2009-10-11 15:29:09

Intervenção de Dom Denis KIWANUKA LOTE, Arcebispo de Tororo (UGANDA)


S. E. R. Dom Denis KIWANUKA LOTE, Arcebispo de Tororo (UGANDA)

Nos últimos dois anos, diferentes partes de Uganda experimentaram severas inundações seguidas de severas secas. Ambos fenómenos resultaram em uma falência das safras. Estamos dizendo que essas extensas inundações e secas são resultado de uma injustificada derrubada de árvores sem o replantio.
Em outro lugar do mundo estamos dizendo que a mudança climática é causada por excesso de pastagens, imprópria eliminação de lixo e por resíduos industriais. O resultado de toda essa desertificação é a seca de fontes de água e a contaminação da água e doenças.
Este triste estado dos casos foi já previsto há dois séculos atrás por um fenomenologista. Ele alertou que se você mexe com a natureza, a natureza se obriga a bater de volta. Aparentemente o povo ignorou o alerta, portanto a contínua destruição de ecosistemas que experimentamos hoje. As leis naturais não podem ser ignoradas, da mesma forma que alguém ignora as instruções contidas num manual de um fabricante se alguém deseja que sua máquina funcione bem. O mundo físico tem leis que devem ser respeitadas.
Ambos os profetas da devastação e da esperança têm extensivamente escrito sobre a deteriorada condição desta terra como lar do homem, e muitos deles têm feito sugestões sobre como reverter a situação. A protecção do meio ambiente se tornou um tema global merecendo atenção de todos. Tal como a pandemia de HIV/SIDA não infecta somente algumas pessoas, mas afeta a todos, também o aquecimento global infecta e afeta a todos. Por essa razão a Igreja na África deveria, através desse Sínodo seriamente dirigir o tema das mudanças climáticas como uma obrigação moral para todos. Este Sínodo deveria encontrar maneiras de reconciliação entre a terra como uma vítima e o homem como o ofensor.







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