Cidade do Vaticano, 10 out (RV) – Nos últimos dois anos, a situação em Darfur
melhorou, mas permanece extremamente grave. São palavras de Rodolphe Adada, convidado
especial do Sínodo africano, que foi durante muito tempo representante especial das
Nações Unidas (ONU) e da União Africana (UA) na região sudanesa.
Segundo Adada,
registra-se em Darfur um melhoramento progressivo da situação da segurança e uma mudança
radical em relação ao intenso período de 2003-4, quando milhares de pessoas foram
assassinadas.
"Em termos puramente numéricos, podemos dizer que em Darfur
existe um conflito de baixa intensidade" – afirmou, acrescentando que, não obstante
a melhora, os civis continuam correndo riscos inaceitáveis.
Quanto ao mandato
de captura emitido pela Corte Penal Internacional contra o presidente sudanês, Omar
al Bashir, o ex-representante da ONU e da UA disse que dificulta a obtenção de um
acordo de paz, para o qual é necessária a adesão da autoridade máxima do país. (BF)