2009-10-10 14:55:48

Intervenção do Rev. Pe. Jacob BEYA KADUMBU, Vigário Geral dos Josefinos da Bélgica


Rev. Pe. Jacob BEYA KADUMBU, C.I., Vigário Geral dos Josefinos da Bélgica (UNIÃO DOS SUPERIORES GERAIS)



O primeiro sínodo africano definiu as Comunidades Eclesiais Vivas (CEV) uma prioridade pastoral da Igreja na África. Por isto, a Igreja na África não pode acolher os desafios da reconciliação, da justiça e da paz transcurando a experiência e a ajuda destas pequenas comunidades.

Elas são lugares de prevenção e de resolução de conflitos, lugares em que o mistério de Cristo se revela e se torna uma realidade conhecida, crível e vivida. Nestas comunidades, reinam a gratuidade, a solidariedade, um destino comum; cada um é convidado a construir a Família de Deus, família completamente aberta ao mundo e que não exclui ninguém.

Infelizmente, esta visão está bem longe de ser real como demonstram alguns massacres e destruições na África nas quais estão envolvidos alguns membros da CEV. A sinceridade de sua fraternidade e de sua solidariedade é colocada em discussão. É então necessário e urgente que a fraternidade humana da CEV deixe de se fundamentar no sangue para enraizar-se na fé em Jesus Cristo. Além do sacramento da reconciliação, instrumento privilegiado de reconciliação com Deus, consigo mesmo e com os outros, as CEV vivem outras experiências de reconciliação, como a “palabre”, que não podemos subestimar.

Enfim, as CEV continuam sendo os lugares de celebração e de vida das virtudes teologais.








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