2009-10-10 14:46:31

Intervenção de Dom Joseph KUMUONDALA MBIMBA, Arcebispo de Mbandaka-Bikoro (RDCONGO)


S. E. R. Dom Joseph KUMUONDALA MBIMBA, Arcebispo de Mbandaka-Bikoro (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO)



Depois da implantação da Igreja na África, especialmente na República Democrática do Congo, a educação escolar sempre se beneficiou da particular atenção dada pela Igreja. Para a Igreja, as escolas tanto de ensino fundamental, médio, quanto os institutos superiores e as universidades são lugares de apostolado. A Igreja lá investiu para assegurar uma formação integral do ser humano de acordo com a visão do Evangelho a fim de garantir o desenvolvimento humano e torná-lo capaz de pôr seus talentos serviço da comunidade.

No entanto, a crise multiforme ligada às guerras comporta consequências deploráveis no setor da educação. Tais consequências deploráveis correm o risco de perdurar por muito tempo se não estivermos atentos a isso. Uma educação mal assegurada compromete o futuro das novas gerações e sacrifica as potencialidades que poderiam servir a toda a nação. Isto é injusto e não garante a paz. Os jovens frustrados se tornam pescadores. Num clima de complacência gerado por práticas desonestas, a qualidade do ensino não é garantida. Os organizadores, os gestores e os parentes são conscientes que os diplomas emitidos não representam um nível intelectual e moral à altura das exigências do mundo científico e trabalhista. Naturalmente, a Igreja continua investindo uma boa parte de seus agentes que não são satisfeitos por estes resultados.

Para melhorar o desempenho da Igreja no âmbito escolar, propomos:

1) Imaginar um sistema de gestão escolar que garanta a liberdade da Igreja para uma formação qualitativa da juventude;

2) Solicitar uma parceria directa entre os organismos internacionais (UNESCO) e a Igreja para que os meios empregados na formação dos jovens possam real e directamente contribuir na educação da juventude.

3) Que as Congregações que possuem como carisma a educação possam investir mais nas escolas ajudando sobretudo às crianças pobres e nas emergência das classes sociais.

4) Que a formação possa garantir a criação de empregos.

Assim, faremos com que a Igreja na África possa realizar sua missão neste campo e construir o seu futuro; ela será então capaz de garantir a todos os jovens, as mesmas oportunidades e as mesmas chances para um futuro de justiça e de paz.








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