2009-10-08 17:19:27

Intervenção de Dom John Olorunfemi ONAIYEKAN, Arcebispo de Abuja (NIGÉRIA)


S. E. R. Dom John Olorunfemi ONAIYEKAN, Arcebispo de Abuja (NIGÉRIA)



A santa missa da Solene inauguração desta Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos para a África, o Santo Padre, Bento XVI deu maior atenção ao “profundo sentido de Deus” nas populações africanas, e declarou que a “África representa uma enorme pulmão espiritual para a humanidade”. Esta é a linha do ensinamento do Servo de Deus, Papa João Paulo II em “Ecclesia in Africa” (cf. Nos. 7,57, e 67).

Este solo tem sido fértil para a mensagem do Evangelho, mas também tem sido para o Islã. Assim, o nosso continente tornou-se uma casa para ambos de fé monoteísta, um fato que nós devemos todos admitir e viver em vista de um futuro previsível.

“Ecclesia in Africa” chama a um diálogo sistemático com o Islã. Apesar de muitas dificuldades em vários lugares, o caminho do diálogo tem sido o melhor caminho. Nós aprendemos algumas lições nestes últimos quinze anos. Fizemos vários progressos na construção de um senso comum entre muçulmanos e cristãos na África que, tem se verificado também nas famílias, nas comunidades e nações.

Nós aprendemos a falar sobre os desafios comuns que geralmente causam divisão dos valores espirituais e morais, e descobrimos esta alegre surpresa, quando abrimos os nossos corações e nos preocupamos uns pelos outros.

Meu argumento e forte proposta são que este sínodo é um desafio para toda a Igreja na África, chamada a dialogar com toda a comunidade islâmica na África, das bases até o nível continental.

Isto não acontecerá por acaso. Precisa ser planejado e estruturado, como os conselhos inter-religiosos, ter um espaço para eles. A boa notícia é que já muito tem sido feito neste sentido e deve ser apoiado e expandido. Nós não podemos lutar a batalha da reconciliação, da justiça e da paz na África somente como Igreja Católica. Devemos juntar outras forças espirituais de nosso continente, para libertar o nosso povo e nossa escravidão auto-imposta, para a glória de nosso Poderoso e Misericordioso Deus e Pai de todos.








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