2009-10-03 15:50:15

Sinodo em português


(3/10/2009) D. Damião António Franklin, Bispo de Luanda (Angola), um dos secretários especiais do Sínodo, considera que esta reunião magna será um momento fundamental para uma “caminhada em conjunto” de todas as forças vivas da Igreja, a nível local e a nível universal.
“Há necessidade de se reflectir, de orar, de sugerir estratégias concretas”, refere à ECCLESIA.
O prelado admite que “África é o continente mais vulnerável” do ponto de vista institucional, com muitos conflitos militares, pelo que a Igreja “quer capacitar os próprios africanos” para resolver estes conflitos e os “problemas de desenvolvimento”, com destaque para o avanço das pandemias.
Quanto à Igreja, o Arcebispo admite que o crescimento de vocações religiosas e sacerdotais não deve fazer esquecer a vocação dos leigos. “Nós, como responsáveis, estamos atentos, porque esta é uma fase e temos de estar preparados para uma fase mais crítica”, admite.
Sobre a questão litúrgica, D. Damião Franklin indica que o “génio africano” deve ter o seu lugar, ainda que com “ordem e disciplina”.
Já o Bispo de Bissau, D. José Camnaté, disse que vai levar ao Sínodo uma mensagem de esperança. "Vamos levar uma mensagem de esperança e dizer que o povo da Guiné-Bissau sempre contou com o apoio da comunidade internacional e também da Igreja Católica e tem dado a sua modesta contribuição para resolver os seus problemas", afirmou à agência Lusa.
Já o Bispo diocese de Santiago (Cabo Verde), D. Arlindo Furtado, afirmou que a Igreja deve assumir seu papel como instrumento de reconciliação, da justiça e paz na África. "A posição que a igreja cabo-verdiana vai defender no Sínodo dos Bispos Africanos é a de que seu papel é reunir as pessoas em uma família, à semelhança de Cristo, que, de muitos povos, os constituiu num só. A Igreja, cumprindo seu papel, poderá utilizar este instrumento de comunhão", explicou, também à Lusa.








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