2009-10-01 17:29:19

BISPOS MAGREBINOS ILUSTRAM DESAFIOS ENFRENTADOS PELA IGREJA


Argel, 1° out (RV) - Os bispos do norte da África desejam ilustrar na Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África, que se realizará de 4 a 25 de outubro próximo, no Vaticano, alguns desafios enfrentados pela Igreja no Magrebe.

Os prelados magrebinos falarão no Sínodo sobre as relações com o Islã, a convivência entre cristãos e muçulmanos, sobre milhares de estudantes subsaarianos que estudam nos países magrebinos, sobre o Magrebe que se tornou passagem para os emigrantes que desejam chegar à Europa, e sobre a realidade multicultural e multirreligiosa em que trabalha a Igreja no Magrebe.

"O Sínodo dos Bispos quer nos tornar servidores de um mundo de reconciliação, justiça e paz" – ressaltou o bispo de Laghouat, Dom Claude Rault, delegado da Conferência Episcopal da Região Norte da África (CERNA) para o Sínodo. "Ele sublinhou que é "importante abordar os temas do Sínodo não como estrategistas sociopolíticos, mas como discípulos de Cristo conscientes de sua vocação".

O tema da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África é "A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz. Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do mundo" (Mt 5,13.14). O secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterović, comentou esse tema, ressaltando que "a Igreja pretende refletir sobre o atual momento histórico e eclesial, sobre suas atividades pastorais, examinar as diretrizes dessas atividades a fim de melhorar seu trabalho de evangelização e de promoção humana na África".


Dom Eterović disse ainda que a "prioridade da Igreja é anunciar o Evangelho em todo lugar e também na África, mas que o trabalho de evangelização deve ser acompanhado da promoção humana". Segundo o prelado, o Sínodo dos Bispos para a África será um ocasião propícia para avaliar o que a Igreja faz em prol da África, sobretudo no campo da educação, da saúde e na promoção do desenvolvimento integral da pessoa e da sociedade.

"A Igreja oferece o seu precioso serviço insubstituível nesses campos. A reconciliação deve construir uma comunidade eclesial reconciliada. Uma Igreja de pessoas reconciliadas irá promover e anunciar a reconciliação com credibilidade" – concluiu Dom Eterović. (MJ)







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