(26/9/2009) Os dados que seguem foram tirados do “Relatório de 2008 sobre a liberdade
religiosa no mundo” pela ACS International (Ajuda Internacional à Igreja que Sofre).
A Ajuda à Igreja que Sofre é uma Obra de Direito Pontifício, ao Serviço da Igreja,
associação que tem a função, vocação e missão de ajudar, sustentar e acompanhar o
trabalho quotidiano da evangelização das igrejas locais em dificuldade. As estatísticas
foram tiradas de diversas fontes. Para os cristãos, de modo geral, e para as outras
religiões e movimentos religiosos foram tomadas em consideração as abordagens da “World
Christian Encyclopedia, por David B. Barret, imprimida pela Oxford University Press
– New York, 2001. Na Argélia, em conformidade com a Constituição adoptada em
1976 e corrigida em 1996 “o Islão é a religião do Estado” (art.2).
O pais
dispõe de33 milhões de habitantes, dos quais 96,7% são muçulmanos, 0’3% cristãos,
3% de outras religiões.
A maior parte dos cristãos são estrangeiros
(europeus, libaneses, estudantes da África Subsahariana e americanos). A partir dos
anos 90 tem-se vindo a assistir a um movimento de conversão de muçulmanos argelinos
ao cristianismo, maior parte dos quais se fazem baptizar nas comunidades neo-protestantes
de origem americana (baptistas, metodistas, pentecostais, evangélicos) de modo particular
em Cabilia.
Aos 28 de Fevereiro de 2006 o presidente da república, Abdelaziz
Bouteflika assinou um tratado que “fixa as condições e as regras do exercício de cultos
não muçulmanos” cuja autorização é de competência da Comissão Nacional dos
Cultos, junto do Ministério encarregado de questões Religiosas. O exercício de cultos
não m muçulmanos s é regulamentado do modo seguinte: - art. 5 “a atribuição
de um edifício ao exercício do culto deve ser submetida ao parecer preliminar da Comissão
Nacional dos Cultos”; - art. 6 “ o exercício colectivo do culto deve ser organizado
pelas associações de carácter religioso, cuja criação, aprovação e funcionamento é
submetida às disposições da presente ordem e da legislação em vigor”.