Luzes e sombras das sociedades africanas :Aumenta o fosso entre ricos e
pobres
(25/9/2009) Contrariamente ao que sugere o aparente isolamento politico em que a
África se encontra o continente não está excluído do processo de globalização. Precisamente
a sua posição subordinada ás potencias económicas pode ser interpretada, como uma
forma especifica de integração mo sistema capitalista. Por outras palavras, o crescimento
económico incrível que interessou na segunda metade de Novecentos o Ocidente industrializado
teria sido tornada possível precisamente graças uma subtracção de riqueza da África.
Este jogo, com soma zero reproduz-se também no interior dos vários países, onde chefes
políticos , novas máfias, traficantes de armas e de droga continuam a enriquecer sobre
a pele de populações cada vez mais pobres e famintas. Paradoxalmente, mas não é por
acaso, os Estados mais ricos de matéria primas são aqueles mais atingidos por guerras
e carestias. Má nutrição e uma taxa elevada de mortalidade infantil, desemprego
e atraso e vetustade das infraestructuras , enfim, a falta de um mercado interno e
o subdesenvolvimento cultural deste continente, são directa consequência de tal dinâmica
predatória local. A intervenção das Ong e associações religiosas é essencial para
a redistribuição dos recursos ás populações ( especialmente neste período de crise
económica mundial que causou uma diminuição para metade dos fundos destinados pelos
governos á cooperação.