Luzes e sombras das sociedades africanas :o diálogo inter religioso e ecuménico
e o problema das seitas
(24/9/2009) Uma Igreja não fechada em si mesma, mas que partilhe alegrias e esperanças,
problemas e desafios da sociedade africana. É este o projecto que emerge da segunda
assembleia especial para os bispos do continente africano. As comunidades cristãs
locais, de todas as confissões, consideram como seu desafio resistir á veemente agressão
das seitas ( muitas vezes instrumentalizadas pelos políticos) superar a desconfiança
e as especificas divergências doutrinais para colaborar reciprocamente, tornar-se
numa voz única e fundar uma “Igreja de África”. Porque uma Comunidade solidária é
mais credível na promoção da paz e da reconciliação. A Igreja, cada vez mais enraizada
e impregnada da realidade africana, abre-se também ao diálogo com as religiões tradicionais
e com o Islão. Através do conhecimento das culturas locais, a adopção dos elementos
positivos e a purificação dos aspectos incompatíveis com o Evangelho, pode-se forjar
uma cultura de tolerância e de reconciliação. Partnership doutrinais, como o celebre
movimento dos Focolares de Argel do arcebispo Teissier, são um dos seus resultados
e ao mesmo tempo um instrumento de promoção.