Luzes e sombras das sociedades africanas :Crescimento democrático e emancipação
das ditadoras
(23/9/2009) A partir dos anos Noventa muitos estados africanos empreenderam o caminho
de democratização através da introdução de varias reformas de liberalização do quadro
politico, económico e social: eleições multipartidárias, direito de voto individual,
pluralismo mediático e associações da sociedade civil: verificaram-se algumas alternâncias
de governo, graças também ao contributo de Comissões Nacionais e dos observadores
internacionais, e a nova cultura democrática melhorou a imagem destes estados africanos
no estrangeiro, tornando-os interlocutores mais credíveis no seio das Organizações
internacionais. A Igreja fez-se promotora das instancias democráticas todas as
vezes que foi envolvida nas dinâmicas de transição politica. No inteiro continente
podem-se observar, a vários níveis, formas de partnership entre membros das comunidades
eclesiais e actores institucionais locais, que favorecem o confronto e o diálogo.
Um exemplo disso é o acordo – quadro entre a Santa Sé e a Republica do Gabão de 12
de Dezembro de 1997, que estabelece a liberdade de culto e a colaboração entre o Estado
e organizações católicas no campo da assistência social e medica.