APRESENTADA VIAGEM APOSTÓLICA DE BENTO XVI À REPÚBLICA TCHECA
Cidade do Vaticano, 22 set (RV) - Foi apresentada, esta manhã, na Sala de Imprensa
da Santa Sé, a viagem apostólica que Bento XVI realizará à República Tcheca, de 26
a 28 do corrente – de sábado até a próxima segunda-feira, dia no qual a nação estará
celebrando o seu padroeiro, São Venceslau.
Serão três dias repletos de compromissos,
como foram detalhadamente ilustrados aos jornalistas pelo diretor da Sala de Imprensa
da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.
"O amor de Cristo é a nossa força", esse
é o lema que acompanhará Bento XVI em sua 13ª viagem apostólica internacional, a 7ª
pela Europa, desta vez à República Tcheca, que pela quarta vez acolherá o Sucessor
de Pedro, após as três visitas pastorais de João Paulo II, realizada em 90, 95 e 97.
Pe.
Lombardi destacou que em 1992, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da
Fé, na época, Cardeal Joseph Ratzinger, visitou a capital tcheca.
O Santo Padre
chegará a Praga na manhã do próximo sábado, dia 26, aonde visitará, assim que chegar,
a igreja de Nossa Senhora da Vitória, onde se encontra a venerada imagem do Menino
Jesus de Praga.
Em seguida, na parte da tarde, no castelo de Praga, encontrará
o presidente Vaclav Klaus e as autoridades civis; e, na catedral, as autoridades eclesiásticas.
No
domingo, o papa se deslocará a Brno, capital da região tcheca da Moravia, onde presidirá
a missa e recitará o Angelus no aeroporto local. Ao retornar a Praga, ali o pontífice
participará de um encontro ecumênico no arcebispado local, e encontrará o mundo acadêmico
no castelo de Praga.
No último dia, segunda-feira, 28, concluirá a sua visita
com a celebração da santa missa na esplanada de Via de Melnik, na antiga cidade de
Starà Boleslav, particularmente ligada ao culto a São Venceslau, que ali sofreu o
martírio.
Pe. Lombardi recordou que essa viagem se dá, no âmbito histórico,
à distância de 20 anos da queda do comunismo e, no âmbito eclesial, no 20º aniversário
da canonização de Santa Inês de Praga; num ambiente social hoje fortemente secularizado,
onde a maior parte da população tcheca não pratica a religião e não se declara religiosa,
e onde permanecem questões abertas nas relações entre Estado e Igreja.
De fato,
ainda se espera a ratificação de um acordo e também a restituição de bens eclesiásticos,
no passado confiscados pelo regime comunista. Daí, o objetivo de apoiar a Igreja na
moderna nação tcheca, ressaltou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé. (RL)