Genova, 24 ago (RV) - No domingo dedicado à fidelidade conjugal, pela primeira
vez na Itália, uma missa foi dedicada aos separados e divorciados. A cerimônia, ontem,
no santuário de Nossa Senhora da Guarda, foi uma iniciativa do reitor, Monsenhor Marco
Granara.
A intenção do padre reitor era simplesmente sublinhar que separados
e divorciados são fiéis, para todos os efeitos, e não devem se sentir “excomungados”;
podem participar da Eucaristia sem receber a hóstia consagrada, e que a Igreja está
perto deles, porque “é mãe”.
Alguns dias atrás, em um artigo no jornal local,
o Cardeal Angelo Bagnasco, Arcebispo de Genova e presidente da Conferência Episcopal
Italiana, convidou a comunidade cristã a cuidar das feridas das famílias desagregadas
e anunciou a iniciativa da missa para os separados e divorciados.
De fato,
neste país, estas cerimônias são notícia. Ontem, antes da missa, houve um bate-papo
com separados e divorciados sobre o tema “fidelidade, valor inegociável para quem
crê”, animado por um grupo de oração formado por católicos que, depois do fracasso
de seu matrimonio, continuam a viver a fidelidade e a crer na indissolubilidade do
sacramento. (CM)