IGREJA MANIFESTA ADMIRAÇÃO E GRATIDÃO A FAMÍLIAS DE DIÁCONOS
Cidade do Vaticano, 14 ago (RV) - O prefeito da Congregação para o Clero e
arcebispo emérito de São Paulo (SP), Dom Cláudio Hummes, divulgou uma Carta aos Diáconos
Permanentes, neste dia 10 de agosto, Festa de São Lourenço, Diácono e Mártir.
No
texto, o prefeito expressa o sentimento da Igreja Católica pelo trabalho desenvolvido
pelos diáconos permanentes, e afirma que a Igreja “agradece e reconhece sua dedicação
e qualificado trabalho ministerial”. Dom Cláudio faz então um reconhecimento explícito
ao papel de suas famílias:
“A Igreja também respeita e admira as esposas e
filhos dos diáconos permanentes, e lhes agradece pelo apoio e multiforme colaboração
que prestam aos seus esposos e, respectivamente, pais no ministério diaconal”.
Na
Igreja Católica, o diaconato permanente é aberto aos homens casados. Um homem solteiro,
porém, uma vez ordenado diácono não pode mais contrair matrimônio. O diácono pode
administrar alguns sacramentos, como o batismo e o matrimônio, presidir funerais,
conceder bênçãos; geralmente lê o Evangelho, nas missas.
O papel e o número
de diáconos permanentes têm aumentado muito nas últimas décadas. Sua importância é
sempre maior para a Igreja Católica. “Quando os bispos vêem à Congregação para o Clero
– escreve Dom Cláudio – comentam muito o tema do diaconato, estão muito contentes
por vocês, e cheios de esperança. Isso nos faz muito feliz”.
Em sua carta,
o cardeal recorda também que as características próprias do trabalho do diácono são
ajudar e estar perto dos pobres: “Os diáconos se identificam especialmente com a caridade.
Os pobres constituem um de seus ambientes cotidianos e objeto de sua incansável solicitude.
Não se compreenderia um Diácono que não se envolvesse pessoalmente na caridade e na
solidariedade para com os pobres, que hoje de novo se multiplicam”.
“Com efeito
– conclui - devemos amar os pobres de maneira preferencial, como o fez Jesus Cristo.
Ser solidários com eles. Procurar construir uma sociedade justa, fraterna e pacífica.
A recente carta encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate (Caridade na verdade),
seja nosso guia”. (CM)