2009-08-14 12:07:27

IGREJA MANIFESTA ADMIRAÇÃO E GRATIDÃO A FAMÍLIAS DE DIÁCONOS


Cidade do Vaticano, 14 ago (RV) - O prefeito da Congregação para o Clero e arcebispo emérito de São Paulo (SP), Dom Cláudio Hummes, divulgou uma Carta aos Diáconos Permanentes, neste dia 10 de agosto, Festa de São Lourenço, Diácono e Mártir.

No texto, o prefeito expressa o sentimento da Igreja Católica pelo trabalho desenvolvido pelos diáconos permanentes, e afirma que a Igreja “agradece e reconhece sua dedicação e qualificado trabalho ministerial”. Dom Cláudio faz então um reconhecimento explícito ao papel de suas famílias:

“A Igreja também respeita e admira as esposas e filhos dos diáconos permanentes, e lhes agradece pelo apoio e multiforme colaboração que prestam aos seus esposos e, respectivamente, pais no ministério diaconal”.

Na Igreja Católica, o diaconato permanente é aberto aos homens casados. Um homem solteiro, porém, uma vez ordenado diácono não pode mais contrair matrimônio. O diácono pode administrar alguns sacramentos, como o batismo e o matrimônio, presidir funerais, conceder bênçãos; geralmente lê o Evangelho, nas missas.

O papel e o número de diáconos permanentes têm aumentado muito nas últimas décadas. Sua importância é sempre maior para a Igreja Católica. “Quando os bispos vêem à Congregação para o Clero – escreve Dom Cláudio – comentam muito o tema do diaconato, estão muito contentes por vocês, e cheios de esperança. Isso nos faz muito feliz”.

Em sua carta, o cardeal recorda também que as características próprias do trabalho do diácono são ajudar e estar perto dos pobres: “Os diáconos se identificam especialmente com a caridade. Os pobres constituem um de seus ambientes cotidianos e objeto de sua incansável solicitude. Não se compreenderia um Diácono que não se envolvesse pessoalmente na caridade e na solidariedade para com os pobres, que hoje de novo se multiplicam”.

“Com efeito – conclui - devemos amar os pobres de maneira preferencial, como o fez Jesus Cristo. Ser solidários com eles. Procurar construir uma sociedade justa, fraterna e pacífica. A recente carta encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate (Caridade na verdade), seja nosso guia”.
(CM)







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