2009-08-14 11:02:10

IGREJA FORTALECE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE TRABALHO ESCRAVO


Brasília, 14 ago (RV) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criou um Grupo de Trabalho para estudar e desenvolver ações contra o trabalho escravo no Brasil. O Grupo será ligado à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB. A coordenadora do Grupo será Patrícia Audi, responsável nacional do Projeto Combate ao Trabalho Escravo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ajudada por Padre Ari Antônio dos Reis, assessor da Pastoral Afrobrasileira da CNBB.

Dia 11, terça-feira, 14 entidades se reuniram na sede da Conferência, em Brasília para refletir sobre o trabalho escravo. Segundo o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, o importante agora é “definir como Igreja pode ajudar a combater o trabalho escravo na Amazônia. Podemos fortalecer as comunidades para que as pessoas expostas à escravidão se conscientizem do perigo de se tornarem escravos, pois o crime da escravidão caminha ladeado por outros dois, prostituição e exploração sexual”.

Para a coordenadora nacional do Projeto Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Patrícia Audi, “devemos focar as nossas ações e os nossos trabalhos na prevenção do trabalho escravo, e utilizar a influência da Igreja Católica como um método para alertar esses indivíduos do risco em se tornar escravo”.

Para o bispo do Xingu (PA), Dom Erwin Kräutler, o trabalho escravo no Pará é uma “praga”. “É quase impossível que a polícia federal consiga extirpar esse mal que assola o Pará, pois além da conivência de alguns setores sociais, como os governantes, políticos e policiais com os fazendeiros, a condição geográfica da Amazônia dificulta uma ação constante de fiscalização destas fazendas” – explicou. (CM)







All the contents on this site are copyrighted ©.