2009-08-13 18:38:20

CHINA SE EMPENHA NA PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE RELIGIOSA DAS DIVERSAS ETNIAS


Pequim, 13 ago (RV) - A China é um país multiétnico unificado, no qual grande parte das minorias étnicas têm sua própria religião. Baseado na Constituição da China, que garante aos cidadãos a liberdade de credo, o Governo chinês elaborou políticas para preservar e respeitar o direito de crença religiosa das minorias étnicas e garantir todas as demonstrações de fé.

O Partido Comunista da China (PCCH), apesar não professar nenhuma religião, respeita a liberdade de crença religiosa.

"O Partido Comunista da China tem aplicado, desde sua fundação em 1921, a política de liberdade de crença religiosa. Essa postura é consequente, sincera e correta."

Foi o que disse o pesquisador do Instituto de Estudo Religioso Mundial da Academia de Ciências Sociais, Feng Jinyuan, que há cerca de 30 anos se dedica a estudar a questão. Ele expôs que, na China, a liberdade de exercício da fé é protegida pela Constituição e que, para as minorias étnicas, o país tem orientações ainda mais especiais.

"Em relação à proteção dos direitos à crença religiosa, a Lei de Autonomia Regional Étnica da República Popular da China estipula que os órgãos de autonomia étnica devem garantir a liberdade religiosa às diversas etnias. E o exemplo mais relevante é a proteção e o respeito ao budismo tibetano, comprovados por muitos fatos" – alega ele.

Também não são poucos os adeptos do Islamismo. A China tem 22 milhões de muçulmanos. Dez das 56 etnias chinesas professam o Islamismo. Só na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, existem 24 mil mesquitas, uma para cada 400 muçulmanos.

O Governo chinês também demonstrou respeito à fé mulçumana ao elaborar leis específicas para proteger e regulamentar os hábitos alimentares e funerais propostos pelo Islamismo. O Chefe da Associação do Islamismo da China, Chen Guangyuan, afirmou à imprensa que, como imame, estava satisfeito com o progresso da causa étnico-religiosa do país.

Em abril passado, o Governo chinês divulgou, pela primeira vez, o Plano de Ação dos Direitos Humanos 2009-2010, segundo o qual, o país continuará protegendo as atividades religiosas pacíficas, legitimando as associações e lugares de atividades religiosas, bem como os fiéis.

O plano estabelece o respeito à crença das minorias étnicas e proteção dos patrimônios culturais religiosos. O documento prevê ainda, que o Governo de Pequim continuará investindo na reparação de mesquitas, templos e outras instalações religiosas de importante valor histórico e cultural, nas regiões de etnias minoritárias. (AF)







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