Mumbai, 10 ago (RV) - Madre Teresa de Calcutá nasceu no dia 27 de agosto de
1910. Dentro de algumas semanas terá início o ano que comemora os 100 anos de seu
nascimento. A superiora das Missionárias da Caridade na região Maharashtra-Goa, Irmã
Maria Gilberta, que viveu muitos anos na América Latina antes de se tornar superiora
regional conversou com a agência Ásia News.
Irmã Gilberta diz ser testemunha
do grande respeito pela vida suscitado por Madre Teresa. “Todos os dias muitos casais
vão até as nossas casas com o desejo de adotar uma criança – destaca a religiosa.
Esses casais aguardam com paciência que todo o processo e os documentos sejam completados.
Essas pessoas seguem o ensinamento de Madre Teresa: combater o aborto com a adoção”.
“Sabemos, infelizmente – continua irmã Gilberta – que existe uma cultura de morte,
mas aqui, nas nossas casas eu não vejo um uma cultura de morte, mas sim um grande
respeito pela vida.”
Falando da importância do testemunho de Madre Teresa ao
mundo de hoje, irmã Gilberta afirma que a bem-aventurada Teresa de Calcutá, “falava
do amor com amor”. “Madre Teresa sempre ofereceu amor e esperança às pessoas mais
desfavorecidas. A sua vida foi um conjunto de simplicidade, sacrifício e força ao
serviço do próximo. Servir os mais pobres dos pobres foi o slogan de Madre Teresa,
o modo com o qual “saciar a sede de Jesus”.
Descrevendo quanto é vivo o carisma
de Madre Teresa entre as Missionárias da Caridade, irmã Gilberta destacou que “Madre
Teresa dedicou a sua vida a dar esperança aos desesperados, cobrindo-os de amor”.
“Enquanto nos aproximamos do centenário do seu nascimento, - sublinha a religiosa
- também nós Missionárias da Caridade dedicamos nós mesmas ao serviço dos mais pobres
para saciar a sede de Jesus. Nós não somos assistentes sociais. Hoje os pobres são
aqueles desprovidos de meios materiais, mas também aqueles que são pobres espiritualmente.
A nossa missão é servir ambos com amor. E Madre Teresa foi muito clara: “Não é a grandeza
das nossas ações que conta, mas quanto amor se colocar naquilo que se faz”, conclui
irmã Gilberta. (SP)