2009-08-10 12:40:09

OS 100 ANOS DE NASCIMENTO DE MADRE TERESA


Mumbai, 10 ago (RV) - Madre Teresa de Calcutá nasceu no dia 27 de agosto de 1910. Dentro de algumas semanas terá início o ano que comemora os 100 anos de seu nascimento. A superiora das Missionárias da Caridade na região Maharashtra-Goa, Irmã Maria Gilberta, que viveu muitos anos na América Latina antes de se tornar superiora regional conversou com a agência Ásia News.

Irmã Gilberta diz ser testemunha do grande respeito pela vida suscitado por Madre Teresa. “Todos os dias muitos casais vão até as nossas casas com o desejo de adotar uma criança – destaca a religiosa. Esses casais aguardam com paciência que todo o processo e os documentos sejam completados. Essas pessoas seguem o ensinamento de Madre Teresa: combater o aborto com a adoção”. “Sabemos, infelizmente – continua irmã Gilberta – que existe uma cultura de morte, mas aqui, nas nossas casas eu não vejo um uma cultura de morte, mas sim um grande respeito pela vida.”

Falando da importância do testemunho de Madre Teresa ao mundo de hoje, irmã Gilberta afirma que a bem-aventurada Teresa de Calcutá, “falava do amor com amor”. “Madre Teresa sempre ofereceu amor e esperança às pessoas mais desfavorecidas. A sua vida foi um conjunto de simplicidade, sacrifício e força ao serviço do próximo. Servir os mais pobres dos pobres foi o slogan de Madre Teresa, o modo com o qual “saciar a sede de Jesus”.

Descrevendo quanto é vivo o carisma de Madre Teresa entre as Missionárias da Caridade, irmã Gilberta destacou que “Madre Teresa dedicou a sua vida a dar esperança aos desesperados, cobrindo-os de amor”. “Enquanto nos aproximamos do centenário do seu nascimento, - sublinha a religiosa - também nós Missionárias da Caridade dedicamos nós mesmas ao serviço dos mais pobres para saciar a sede de Jesus. Nós não somos assistentes sociais. Hoje os pobres são aqueles desprovidos de meios materiais, mas também aqueles que são pobres espiritualmente. A nossa missão é servir ambos com amor. E Madre Teresa foi muito clara: “Não é a grandeza das nossas ações que conta, mas quanto amor se colocar naquilo que se faz”, conclui irmã Gilberta. (SP)







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