2009-08-07 16:22:41

CHINA PARTICIPA ATIVAMENTE NA MISSÃO DE PAZ INTERNACIONAL


Nova York, 06 ago (RV) - A missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) teve seu início no dia 29 de maio de 1948, quando o Conselho de Segurança decidiu selecionar e enviar 36 observadores militares a Jerusalém. O objetivo era supervisionar a trégua firmada entre israelenses e árabes após a primeira guerra no Oriente Médio. Ao longo dos últimos 61 anos, as atividades para a manutenção da paz lançadas pela ONU nunca cessaram, e a China vem desempenhando um papel cada dia maior neste processo.

No dia 23 de novembro de 2007, no aeroporto Xinzheng, em Henan, centro do país, 135 militares chineses embarcaram com destino a Darfur, Sudão: foi o primeiro grupo chinês que participou de uma missão de paz naquela região.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse, perante a 63ª Assembleia Geral da organização, que a missão de paz em Darfur foi a mais complexa da história.

Em Darfur, os militares chineses conseguiram concluir a construção de aeroportos, rodovias, pontes e instalações de defesa. O enviado especial da ONU-UA (União Africana), Rodolphe Adada, qualificou como "milagre" o resultado obtido pelos soldados chineses.

A participação chinesa na missão de paz da ONU começou em abril de 1990, quando o país enviou cinco observadores militares para supervisionarem a trégua.

Até o momento, entre os cinco membros permanentes da ONU, a China é o país que envia o maior número de militares para missões de paz. Do Sudão e Congo, ao Líbano e Haiti, os chineses pisaram em terras da África, Oriente Médio, Sul Asiático e América Latina, contribuindo para a preservação da paz e a reconstrução dos lares dos povos locais.

Ao longo das últimas duas décadas, os chineses construíram, durante missões internacionais de paz, rodovias cujas extensões somaram mais de 7 mil quilômetros e cerca de 200 pontes. Além disso, foram responsáveis pela cura de 40 mil pessoas e desativaram sete mil explosivos. Oitos deles morreram no cumprimento do dever. Neste momento, cerca de dois mil soldados chineses ainda permanecem distribuídos entre nove regiões, no contexto de missões de paz da ONU. (AF)







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