2009-08-01 17:16:35

ESPANHA: IGREJA DIZ QUE TERRORISMO É A MAIS GRAVE AMEAÇA À PAZ


Madri, 1º ago (RV) – A Igreja Católica na Espanha reage com dor e indignação aos últimos atentados da ETA, sobretudo o que ceifou a vida de dois agentes da Polícia Civil, em Maiorca, nesta quinta-feira.

A explosão na ilha ocorreu a apenas 24 horas de distância do atentado de Burgos, que feriu 69 pessoas.

Para a Conferência Episcopal Espanhola (CEE) o atentado de Maiorca é um "fato brutal" e, diante da injustiça de tais atos, os bispos reafirmam a exigência de anunciar "uma vez mais, o Evangelho da vida" e de denunciar "a imoralidade do terrorismo, face cruel da cultura da morte, que despreza a dignidade da vida humana e viola o respeito pelas pessoas".

"Na Espanha – afirma o Episcopado – o terrorismo da ETA transformou-se, nos últimos anos, na maior das ameaças à paz." Em nome de toda a comunidade católica da Espanha, os bispos manifestam seu apreço ao trabalho desempenhado pela polícia civil juntamente com as forças de segurança do Estado, e exprimem sua proximidade e pesar aos familiares das vítimas – de modo especial dos dois agentes mortos, para os quais pedem ao Senhor da vida, que lhes conceda o eterno repouso.

Ao mesmo tempo, os prelados pedem a todos, que se "unam ao sofrimento das vítimas do terrorismo mediante gestos de afeto e de solidariedade e, em particular, através da oração".

"Diante deste novo ato de barbárie, a Diocese de Maiorca reitera sua firme condenação ao terrorismo" – disse o bispo local, Dom Jesús Murgui Soriano. O prelado manifestou seu pesar às famílias dos dois agentes mortos no atentado.

Por sua vez, o ordinário militar na Espanha, Dom Juan del Rio Martín, manifestou sua mais dura rejeição a esses "atos violentos que – disse – não apenas lesam gravemente o direito à vida e à liberdade, mas são também manifestações de intolerância e totalitarismo".

''Ao condenar este atentado – lê-se numa nota assinada pelos capelães militares de todo o país – constatamos, uma vez mais, que o terrorismo é intrinsecamente perverso. Unimo-nos à dor e ao sofrimento das famílias das duas vítimas fatais, ao mesmo tempo em que manifestamos nossa solidariedade, apoio e proximidade a todo o corpo da Guarda Civil." (AF)







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