Porto Velho, 27 julho (RV) - Publicamos a seguir o texto integral da Carta
às Irmãs e Irmãos das CEBs e a todo o Povo de Deus:
“Bem-aventurados os
pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu; ... Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados...” (Mt 5, 3.6)
1. Nós, participantes do XII Intereclesial das CEBs, daqui das margens do
Rio Madeira, no coração da Amazônia, saudamos com afeto as irmãs e os irmãos de todos
os cantos do Brasil e dos demais países do continente, que sonham conosco com novos
céus e nova terra, num jeito novo de ser igreja, de atuar em sociedade e de cuidar
respeitosa e amorosamente de toda a criação! 2. Fomos convocados de 21 a 25 de julho
de 2009, pelo Espírito e pela Igreja irmã de Porto Velho/RO, para nos debruçar sobre
o tema que nos guiou por toda a preparação do Intereclesial em nossas comunidades
e regionais: “CEBs: Ecologia e Missão – Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”.
Acolhendo as delegações e celebrando os povos da Amazônia 3. Encheu-nos de entusiasmo
ver chegando, depois de dois, três e até cinco dias de viagem os delegados, em sua
maioria de ônibus fretados, ou ainda em barcos e aviões. Em muitos ônibus, vieram
acompanhados de seus bispos e encontraram, ao longo do caminho, acolhida festiva e
refrigério em paradas nas dioceses de Rondonópolis, Cuiabá e Cáceres no Mato Grosso,
Jataí em Goiás, Uberlândia em Minas Gerais e, entrando em Rondônia, nas comunidades
de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Médici, Ji-Paraná, Ouro Preto e Jaru.
Apresentamos carinhoso agradecimento pela fraterna e generosa acolhida de todas as
delegações pelas famílias, comunidades e paróquias de Porto Velho, o infatigável trabalho
e dedicação do Secretariado e das equipes de serviço, em que se destacaram tantos
jovens.4. Somos 3.010 delegados, aos quais se somam convidados, equipes de serviço,
imprensa e famílias que acolhem os participantes, ultrapassando cinco mil pessoas
envolvidas neste Intereclesial. Dos delegados de quase todas as 272 dioceses do Brasil,
2.174 são leigos, sendo 1.234 mulheres e 940 homens; 197 religiosas, 41 religiosos
irmãos, 331 presbíteros e 56 bispos, dentre os quais um da Igreja Episcopal Anglicana
do Brasil, além de pastores, pastoras e fiéis dessa Igreja, da Igreja Metodista, da
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e da Igreja Unida de Cristo do Japão.
O caráter pluriétnico, pluricultural e plurilinguístico de nossa Assembléia encontra-se
espelhado no rosto das 38 nações indígenas aqui presentes e no de irmãos e irmãs de
nove países da América Latina e do Caribe, de cinco da Europa, de um da África, de
outro da Ásia e da América do Norte. Queremos ressaltar a presença marcante da juventude
de todo o Brasil por meio de suas várias organizações. 5. “Sejam benvindos/as
nesta terra de muitos rios, igarapés e de muitas matas, onde está a Arquidiocese de
Porto Velho, que se faz hoje a Casa das Comunidades Eclesiais de Base”. Assim, fomos
recebidos, na celebração de abertura pela equipe da celebração e por Dom Moacyr Grechi,
com muita música e canto, ao cair da noite, ao lado dos trilhos da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré que lembra para os trabalhadores, que a construíram e para os indígenas
e migrantes nordestinos, o sofrido ciclo da borracha na Amazônia. Foram evocadas ali
e, seguidamente nos dias seguintes, as palavras sábias do provérbio africano:
“Gente
simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, consegue mudanças
extradordinárias”.
6. Pelas mãos de representantes dos povos indígenas, dos
quilombolas, seringueiros, ribeirinhos, posseiros e de migrantes do campo e da cidade
foram plantadas ao lado do altar, três grandes tochas. Nelas, foram acesas milhares
de velas dos participantes, cujas luzes se espalharam pelos degraus da esplanada,
enquanto ouvíamos o canto do Cristo dos Seringais:“Na densa floresta vai um caminheiroCristo
seringueiro a seringa a cortar... “,Os versos eram entrecortados pelo refrão:“E vem
a esperança que surja a bonança,Não seja explorado o suor na balança”. “E vem a esperança
que surja a mudançaE o homem refaça com Deus a aliança”.7. Com o apito da sirene da
Madeira-Mamoré, o trem das CEBs retomou sua caminhada, reunindo-se no dia seguinte,
na grande plenária do PORTO, aclamado pela Assembléia, “PORTO DOM HELDER CAMARA”,
pelo centenário do seu nascimento (1909-2009) e em resgate de sua profética atuação.
Iniciamos esse primeiro dia, dedicado ao VER, partindo do grito profético da terra
e dos povos da Amazônia, símbolos da humanidade, na sua rica diversidade, deixando-nos
guiar na celebração pelo som dos maracás, tambores e flautas e pela dança de louvor
a Deus de nossos irmãos e irmãs indígenas. Dali, partimos para os locais dos mini-plenários
de 250 participantes, nas paróquias e escolas. Eles levavam os nomes de doze RIOS
da bacia amazônica: Madeira, Juruá, Purus, Oiapoque, Guamá, Tocantins, Tapajós, Itacaiunas,
Guaporé, Gurupi, Araguaia e Jari. 8. Divididos nos Rios em 12 CANOAS, com duas
dezenas de participantes cada uma, partilhamos as experiências, gritos e lutas das
comunidades em relação à nossa Casa comum, a partir do bioma amazônico e dos outros
biomas do Brasil (cerrado, caatinga, pantanal, pampas,mata atlântica e manguezais
da zona costeira), da América Latina e do Caribe. Vimos nossa Casa ameaçada pelo desmatamento,
com o avanço da pecuária, das plantações de soja, cana, eucalipto e outras monoculturas,
sobre áreas de florestas; pela ação predatória de madeireiras, pelas queimadas, poluição
e envenenamento das águas, peixes e humanos pelo mercúrio dos garimpos, pelos rejeitos
das mineradoras e pelo lixo nas cidades. Encontra-se ameaçada também pelo crescente
tráfico de drogas, de mulheres e crianças e pelo extermínio de jovens provocado pela
violência urbana.
9. Somamos nosso grito ao das populações locais, para que
a Amazônia não seja tratada como colônia, de onde se retiram suas riquezas e amazonidades,
em favor de interesses alheios, mas que seja vista em pé de igualdade, no concerto
das grandes regiões irmãs, com sua contribuição específica em favor da vida dos povos,
em especial de seus 23 milhões de habitantes, para que tenham o suficiente para viver
com dignidade.
10. Fazemos um apelo para que os governantes sejam sensíveis
ao grito que brota do ventre da Terra e, pautados por uma ética do cuidado, adotem
uma política de contenção de projetos que agridem a Amazônia e seus povos da floresta,
quilombolas, ribeirinhos, migrantes do campo e da cidade, numa perspectiva que efetivamente
inclua os amazônidas, como colaboradores verdadeiros na definição dos rumos da Amazônia.
11.
Tomamos consciência também de nossas responsabilidades em relação ao reto uso da água,
da terra, do solo urbano e à superação do consumismo, respondendo ao apelo, para que
todos vivamos do necessário, para que ninguém passe necessidade. 12. Constatamos,
com alegria, a multiplicação de iniciativas em favor do meio ambiente, como a de humildes
catadores de material reciclável, no meio urbano, tornando-se profetas da ecologia
e as de economia solidária, agricultura orgânica e ecológica. Saudamos os muitos sinais
de uma “Terra sem males”, fazendo-nos crescer na esperança de que “outro mundo é possível,
necessário e urgente”. 13. De tarde, realizamos a Caminhada dos Mártires, em direção
ao local onde o rio Madeira foi desviado e em cujo leito seco, ao som dos estampidos
das rochas dinamitadas, está sendo concretada a barragem da hidroelétrica. Celebrou-se
ali Ato Penitencial por todas as agressões contra a natureza e a vida humana. Defronte
às pedreiras que acolhiam as águas das cachoeiras de Santo Antônio, agora totalmente
secas, ao lado da primeira capela construída na região, foram proclamadas as Bem-aventuranças
evangélicas (Mt 5, 1-12), sinal da teimosa esperança dos pequenos, os preferidos de
Deus.14. No segundo dia, prosseguimos com o VER, com uma pincelada sobre a conjuntura
atual na esfera sócio-política e econômica, apresentada por Pedro Ribeiro de Oliveira,
na perspectiva das mulheres, por Julieta Amaral da Costa e do ponto de vista ecológico,
por Leonardo Boff. Atendendo ao convite de Jesus: “Vinde e vede” (Jo, 1, 39), após
a pergunta dos discípulos, “Mestre, onde moras?” (Jo 1, 38), partimos em grupos, em
visita às muitas realidades locais: populações indígenas, comunidades afro-descendentes,
ribeirinhas, extrativistas, grupos vivendo em assentamentos rurais ou em áreas de
ocupação urbana; bairros da periferia; hospitais, prisões, casas de recuperação de
pessoas com dependência química e ainda a trabalhos com menores ou pessoas com deficiência.
O retorno foi rico na partilha de experiências, nas quais descobrimos sinais de vida
nova. Reiteramos que os projetos dos grandes, principalmente as barragens das usinas
hidroelétricas,as usinas nucleares geradoras de lixo atômico que põe em risco a população
local, são projetos do capital transnacional que não favorecem os pequenos. Apoiados
na sabedoria milenar dos povos indígenas, nos animamos a repetir com eles: “Nunca
deixaremos de ser o que somos”. Nós, como CEBs no meio dos simples e pequenos, reafirmamos
nossa teimosa opção pelos pobres e pelos jovens, proclamada há trinta anos em Puebla,
resistindo e lutando para superar nossas dificuldades, sustentados pela fé no Deus
que se revelou a nós como Trindade, a melhor comunidade. 15. No terceiro dia,
as celebrações da manhã aconteceram nos rios, resgatando memórias da espiritualidade
dos povos da região e das experiências colhidas no caminho missionário percorrido
no dia anterior, nas visitas às muitas realidades eclesiais e sociais de Rondônia.
A oração foi alentada pela promessa do Êxodo: “Decidi vos libertar... vos farei subir
dessa terra para uma terra fértil e espaçosa, terra, onde corre leite e mel” (Ex.
3, 8). Em cada canoa, os relatos iam revelando uma igreja preocupada com a justiça
social e a defesa da vida nos testemunhos de gente simples em todos aqueles lugares
visitados. Esses relatos aqueceram nosso coração e nos desafiaram a perseverar na
caminhada das CEBs.
16. À tarde, fomos tocados por vários testemunhos. Em primeiro
lugar, pela sentida oração dos Xerente do Tocantins que celebraram seu ritual pelos
mortos, homenageando o amigo e missionário, Pe. Gunter Kroemer. Dom José Maria Pires,
arcebispo emérito da Paraíba, retomou em sua história a trajetória dos negros no Brasil,
suas dores, resistências e esperanças de um mundo melhor, nos seus Quilombos da liberdade.
Marina Silva, senadora pelo Acre e ex-ministra do Meio Ambiente, contou sua eu caminhada
de menina analfabeta do seringal para a cidade de Rio Branco e de lá para São Paulo,
mas principalmente sua incessante busca, a partir da fé herdada de sua avó, alimentada
pela experiência das CEBs, da leitura da Palavra de Deus e pelo exemplo de Chico Mendes,
de bem viver e de colocar-se publicamente a serviço, em favor do povo amazônida. Por
fim, depois da apresentação de Dom Tomás Balduíno, em que ele ressaltou o papel de
Dom Pedro Casaldáliga da Prelazia de São Félix do Araguaia na fundação, junto com
outros, do CIMI, da CPT e de Pastorais Sociais, acompanhamos pelo vídeo seu testemunho
e nos emocionamos com suas palavras de esperança e confiança em Jesus e na utopia
do seu Reinado.
17. Neste dia, ocorreu também o encontro da Pastoral da Juventude
de todo o Brasil e outro também muito significativo entre bispos, assessores e Ampliada
Nacional das CEBs. Momento fecundo do estreitamento de laços e abertura a novos passos
em nossa caminhada, em que foi expressa a alegria e alento trazidos pela presença
significativa de tantos bispos. Desse encontro, os bispos presentes resolveram enviar
sua palavra às comunidades:
Palavras dos Bispos às CEBs
18. “Os 56 bispos participantes do
Intereclesial, reunidos na sexta-feira à noite com os assessores e os membros da Ampliada
Nacional das CEBs, avaliaram muito positivamente o Intereclesial, destacando especialmente
a seriedade e o empenho dos participantes no debate da temática do encontro, a espiritualidade
expressa nas bonitas celebrações diárias nos “rios”, o clima sereno e fraterno e o
grande envolvimento das comunidades das dioceses do regional Noroeste da CNBB na organização
e realização do encontro.
A presença de 331 padres que participam do Intereclesial,
levo os bispos a exprimirem o desejo de que, neste ano sacerdotal, todos os padres
do Brasil renovem o compromisso de acompanhar as CEBs, empenhadas em testemunhar
os valores do Reino, como discípulas e missionárias.
Constatando que, a partir
da Conferência de Aparecida, as CEBs ganharam reconhecimento e novo alento em todo
o continente, os bispos tiveram também palavras de apoio e incentivo para a continuação
da caminhada das comunidades no Brasil, reforçadas pelo presidente da CNBB, Dom Geraldo
Lyrio Rocha.
Diante da agressão continuada da Amazônia, juntamente com todos
os participantes do encontro, manifestam sua preocupação com a construção da barragem
de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira, os projetos de outras barragens no Xingu,
Tapajós, Araguaia e noutros rios e a continuada devastação da floresta pelo avanço
da pecuária, das plantações de soja e cana, e da extração ilegal de madeira”.
Nas diferenças, o mesmo Deus que nos convoca para a Justiça e a Paz
19.
Na manhã do último dia, fomos guiados pelo texto do Apocalipse: “O anjo mostrou para
mim, um rio de água viva... O rio brotava do trono de Deus e do cordeiro...; de cada
lado do rio estão plantadas árvores da vida... suas folhas servem para curar as nações”
(Ap 22, 1-2). Bebemos no manancial da fé que nos une a todos e todas, na única família
humana, como filhos e filhas da mesma Mãe-Terra, a Pacha-Mama dos povos andinos, a
Terra sem Males dos Povos Guarani, na busca, sonho e construção do Reino de Deus anunciado
por Jesus.
20. Juntos, representantes das Religiões Indígenas e dos Cultos
Afro-brasileiros, de Judeus, Cristãos Ortodoxos, Católicos e Evangélicos, Muçulmanos,
de mulheres e homens de boa vontade e de todas as crenças, no diálogo e respeito à
diversidade da teia da vida, acolhemos os gritos da Amazônia e de todos os biomas
e reafirmamos nossa solidariedade e compromisso com a justiça geradora da paz. 21.
Caminhamos como povo de Deus que conquista a Terra Prometida e a torna espaço de fartura
e fraternura, acolhendo todas as expressões da vida. 22. Comprometemo-nos a fortalecer
as lutas dos movimentos sociais populares: as dos povos indígenas, pela demarcação
e homologação de suas terras e respeito por suas culturas; as dos afro-descendentes,
pelo reconhecimento e demarcação das terras quilombolas; as das mulheres, por sua
dignidade e igualdade e avanço em suas articulações locais, nacionais e internacionais;
as dos ribeirinhos pela legalização de suas posses; as dos atingidos pelas barragens,
pelo direito à terra equivalente, restituição de seus meios de sobrevivência perdidos
e indenização por suas benfeitorias; as dos sem terra, apoiando-os em suas ocupações
e em sua e nossa luta pela reforma agrária, contra o latifúndio e os grileiros; as
dos Movimentos Ecológicos, contra a devastação da natureza, pela defesa das águas
e dos animais. 23. Queremos defender e apoiar o movimento FLORESTANIA, no respeito
à agrobiodiversidade e aos valores culturais, sociais e ambientais da Amazônia.24.
Assumimos também o compromisso de respaldar modelos econômicos alternativos na agricultura,
na produção de energias limpas e ambientalmente amigáveis; de participar na luta sindical,
reforçando a ação dos sindicatos do campo e da cidade, com suas associações e cooperativas
e sua luta contra o desemprego, com especial atenção à juventude.25. Convocamos a
todos nós para o trabalho político de base, para a militância em movimentos sociais
e partidos ligados às lutas populares; para participar nas lutas por políticas públicas
ligadas à educação, saúde, moradia, transporte, saneamento básico, emprego, reforma
agrária e para tomar parte nos conselhos de cidadania, nas pastorais sociais, no movimento
pela não redução da maioridade penal, no Grito dos Excluídos, nas iniciativas do 1º.
de Maio e das Semanas Sociais. 25. Comprometemo-nos ainda a fortalecer e multiplicar
nossas Comunidades Eclesiais de Base, criando comunidades eclesiais e ecológicas de
base nos bairros das cidades e na zona rural, promovendo a educação ambiental em todos
os espaços de sua atuação; fortalecendo a formação bíblica; incentivando uma Igreja
toda ela ministerial, com ministérios diversificados confiados a leigas e leigos;
assumindo seu protagonismo, como sujeitos privilegiados da missão; fortalecendo o
diálogo ecumênico e inter-religioso e superando a intolerância religiosa e os preconceitos.26.
Queremos, a partir das CEBs, repensar a pastoral urbana, como um dos grandes desafios
eclesiais, assumir o testemunho e a memória dos nossos mártires e empenhar-nos na
Missão Continental proposta pela V Conferência do Episcopado Latino-americano e Caribenho,
em Aparecida. Rumo ao XIII Intereclesial no Ceará 27. Acompanhados pelas comunidades
e famílias que nos receberam e caravanas de todo o Regional, celebramos a Eucaristia,
presença sempre viva do Crucificado/Ressuscitado, comprometendo-nos com todos os crucificados
de nossa sociedade, com suas lutas por libertação, para construirmos outro mundo possível,
como testemunhas da Páscoa do Senhor, acompanhados pela proteção e benção da Mãe de
Deus, celebrada no Círio de Nazaré e invocada na região amazônica, com outros tantos
nomes; no Brasil, com o título de Aparecida, e na nossa América, com o de Virgem de
Guadalupe.28. Escolhida a Igreja do Crato, que irá acolher, nas terras do Pe. Cícero,
o XIII Intereclesial, recolocamos nos trilhos o trem das CEBs, rumo ao Ceará, enviando
a vocês, irmãos e irmãs das comunidades, nosso abraço fraterno, e cheio de revigorada
esperança. amém! axé! auere! aleluia!