2009-07-25 17:31:54

VATICANO PODE SUSPENDER AGLOMERAÇÕES PARA EVITAR GRIPE SUÍNA


Cidade do Vaticano, 25 jul (RV) - O Estado da Cidade do Vaticano está disposto a suspender concentrações maciças de pessoas, se considerar que a expansão da gripe A, provocada pelo vírus H1N1 (a gripe suína) pode colocar em risco a saúde dos habitantes do Estado e do próprio papa.

Foi o que assegurou o diretor de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Prof. Giovanni Rocchi, assegurando que a gripe "não assusta" por enquanto. Segundo ele, porém, "pouco alarmismo" não significa que o Vaticano não esteja se preparando para enfrentar o novo vírus.

"Nenhum alarmismo, mas só uma séria, equilibrada e atenta observação das informações que chegam da Organização Mundial da Saúde (OMS)" − afirmou o Prof. Rocchi em declarações ao "L'Osservatore Romano".

O Prof. Rocchi disse que a única forma de prevenção no momento é a simples observação dos sacerdotes e fiéis que chegam de países em risco e que apresentem sinais da doença.

O Vaticano não adotou, por enquanto, medidas em eventos como as audiências públicas do papa, às quartas-feiras, que contam, habitualmente, com a presença de milhares de fiéis provenientes de todo o mundo.

"Isso não significa que encaramos a pandemia superficialmente e, caso a OMS aconselhe ou forem adotados procedimentos precisos na Itália, o Vaticano poderia suspender momentaneamente eventos de massa" − explicou o Prof. Rocchi.

Ele acrescentou que a Cidade do Vaticano fará, como todos os anos, o ciclo de vacinação no outono (do hemisfério norte) para enfrentar a gripe sazonal e que, uma vez que começar a ser distribuída a nova vacina da gripe A, proporá uma segunda rodada.

No Estado da Cidade do Vaticano − o menor do mundo com apenas dois quilômetros quadrados de território − trabalham 1.894 pessoas, entre sacerdotes, religiosos e religiosas, e leigos. (AF)







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