2009-07-16 16:03:29

ACNUR CHOCADO COM MORTE DE ATIVISTA RUSSA NA INGUSHÉTIA


Grozni, 16 jul (RV) - Natalia Estemirova, de 50 anos, estava investigando alegações de violações dos direitos humanos por parte do Governo da Chechênia, quando foi seqüestrada e assassinada. Seu corpo foi achado com marcas de tiro no peito e na cabeça.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) condenou o assassinato da ativista de direitos humanos Natalia Estemirova, nesta quarta-feira.

Segundo agências de notícias ela foi morta após ser seqüestrada quando saía de sua casa, na capital da Chechênia, Grozni.

Na nota, o ACNUR lamentou profundamente o assassinato da ativista que trabalhava para a ONG "Memorial", parceira do ACNUR na Rússia. Seu trabalho consistia em ajudar os deslocados internos a retornarem às suas casas, após o conflito na Chehênia.

A ativista, considerada herdeira da jornalista Anna Politkovskaya, ela também assassinada, foi encontrada morta perto de uma estrada na Ingushétia − uma das 21 repúblicas que compõem a Federação Russa − na região vizinha à Chechênia. O corpo tinha marcas de bala no peito e na cabeça. De acordo com a mídia local, ela vinha recebendo ameaças de morte. Em 2007, ela recebeu o Prêmio Anna Politkovskaya, em homenagem à jornalista russa assassinada. (AF)







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