ACNUR CHOCADO COM MORTE DE ATIVISTA RUSSA NA INGUSHÉTIA
Grozni, 16 jul (RV) - Natalia Estemirova, de 50 anos, estava investigando alegações
de violações dos direitos humanos por parte do Governo da Chechênia, quando foi seqüestrada
e assassinada. Seu corpo foi achado com marcas de tiro no peito e na cabeça.
O
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) condenou o assassinato
da ativista de direitos humanos Natalia Estemirova, nesta quarta-feira.
Segundo
agências de notícias ela foi morta após ser seqüestrada quando saía de sua casa, na
capital da Chechênia, Grozni.
Na nota, o ACNUR lamentou profundamente o assassinato
da ativista que trabalhava para a ONG "Memorial", parceira do ACNUR na Rússia. Seu
trabalho consistia em ajudar os deslocados internos a retornarem às suas casas, após
o conflito na Chehênia.
A ativista, considerada herdeira da jornalista Anna
Politkovskaya, ela também assassinada, foi encontrada morta perto de uma estrada na
Ingushétia − uma das 21 repúblicas que compõem a Federação Russa − na região vizinha
à Chechênia. O corpo tinha marcas de bala no peito e na cabeça. De acordo com a mídia
local, ela vinha recebendo ameaças de morte. Em 2007, ela recebeu o Prêmio Anna Politkovskaya,
em homenagem à jornalista russa assassinada. (AF)