L'Aquila, 10 jul (RV) - A Caritas Internacional criticou os acordos alcançados
até agora, pelos líderes do G8 (os responsáveis pelas oito nações mais ricas do mundo
e mais a Rússia) sobre economia, mudanças climáticas e ajudas aos países pobres.
Analisando
a linguagem utilizada no comunicado, a representante da Caritas no G8, Joanne Green,
afirmou que as intenções são boas, mas as afirmações não são suficientemente concretas.
Ela
disse que o G8 reafirmou suas promessas de ajudas aos pobres, mas a mesma afirmação
foi feita quatro anos atrás. Todavia, o ponto crucial é que nada mostra como esse
objetivo será alcançado. "Quando a linguagem de um comunicado é mais repleta de entusiasmo
do que de sólidas ações, temos que ser céticos" – sublinhou Joanne Green.
Para
a Caritas, um dos poucos pontos positivos do comunicado emitido pelo G8 refere-se
ao combate à corrupção.
"O G8 mostrou reconhecer que os países ricos desempenham
um papel importante no combate à corrupção, e que não se trata de uma questão somente
dos países em desenvolvimento. Em especial, é importante o apelo para a ratificação
da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC), além de enfatizar a necessidade
de uma revisão efetiva, transparente e inclusiva desse acordo." (BF)