2009-06-27 13:08:08

A Igreja contribui para o desenvolvimento humano e espiritual das pessoas, mas também para o desenvolvimento do país”.


(27/6/2009) “As religiões não constituem perigo algum para a unidade da nação” – sublinhou Bento XVI recebendo, neste sábado de manhã, os 31 membros da Conferência Episcopal do Vietnam, na conclusão da respectiva visita “ad limina Apostolorum”.
O Papa começou por evocar a memória do cardeal Paul Joseph Tung, recentemente falecido, durante tantos anos arcebispo de Hanói, dando graças a Deus pelo “zelo pastoral que desenvolveu com humilde e profundo amor paternal em relação ao seu povo e grande fraternidade com os seus padres”.

“Que o exemplo de santidade, humildade e simplicidade de vida dos grandes pastores do vosso país seja para vós estimulante no vosso ministério episcopal ao serviço do povo vietnamita, ao qual desejaria manifestar a minha profunda estima”.

Recordando depois o “Ano do Sacerdócio” agora iniciado, Bento XVI exprimiu a convicção de que esta iniciativa “permitirá dar a conhecer a grandeza e a beleza do ministério dos padres”.

“Para ser um guia autêntico e conforme ao coração de Deus e ao ensinamento da Igreja, o padre deve aprofundar a sua vida interior e tender à santidade, como o mostrou o humilde cura de Ars “.

O Papa convidou a dar graças a Deus pelo florescer, no Vietnam, de vocações religiosas, nomeadamente femininas, na variedade dos respectivos carismas. E congratulou-se com a atenção que os bispos vietnamitas reservam aos fiéis leigos e à vocação laical no campo da família.

Uma palavra especial reservou-a Bento XVI aos jovens, sobretudo rurais, que imigram para as cidades à busca de um emprego ou para realizarem estudos superiores:

“Seria desejável uma pastoral apropriada para estes jovens migrantes internos, começando por reforçar, também aí, a colaboração entre as dioceses de origem dos jovens e as dioceses de acolhimento, prodigalizando-lhes conselhos éticos e orientações práticas”.

A concluir, referindo as relações Igreja - Estado, o Papa sublinhou que “a Igreja contribui para o desenvolvimento humano e espiritual das pessoas, mas também para o desenvolvimento do país”.

“A participação da Igreja neste processo (de desenvolvimento) é um dever e uma contribuição importante, sobretudo no momento em que o Vietnam se abre gradualmente à comunidade internacional. Uma sã colaboração entre a Igreja e a comunidade internacional é possível. A Igreja convida todos os seus membros a comprometerem-se lealmente na edificação de uma sociedade justa, solidária e equitativa”.








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