PAPA INDICA PAULO E O CURA D'ARS COMO EXEMPLOS PARA OS PADRES DE HOJE
Cidade do Vaticano, 24 jun (RV) - Milhares de fiéis e peregrinos participaram
esta manhã da audiência geral do papa na Praça São Pedro. Em sua catequese, o pontífice
recordou a abertura do Ano Sacerdotal, por ocasião dos 150 anos da morte de São João
Maria Vianney, e a conclusão do Ano dedicado ao Apóstolo Paulo. Bento XVI fez uma
analogia entre o evangelizador que realizou inúmeras viagens e o humilde padre que
desempenhou seu trabalho pastoral em uma pequena aldeia. “Os dois têm em comum uma
identificação total com seu ministério e uma profunda comunhão com Cristo” – disse.
“O objetivo deste Ano, como escrevi na carta que enviei aos sacerdotes - afirmou
Bento XVI - é renovar, em cada um deles, a aspiração à perfeição espiritual, motor
da eficácia de seu ministério. Esta iniciativa servirá também para reforçar em todo
o Povo de Deus a consciência do dom imenso que supõe o ministério ordenado para quem
o recebe, para toda a Igreja e para o mundo”.
"Possa o Ano Sacerdotal − disse
o pontífice − levar todos os sacerdotes a se fundirem totalmente com Cristo crucificado
e ressuscitado, a fim de que, imitando São João Batista, estejam prontos a se "fazerem
menores" para que Ele cresça; a fim de que, seguindo o exemplo do Cura D'Ars, sintam
de modo constante e profundo a responsabilidade de sua missão, que é sinal e presença
da infinita misericórdia de Deus."
“Ao acolher o desejo de Cristo, na oração
e na união de coração com Ele, o sacerdote é ministro da saúde dos homens, de sua
bondade e de sua autêntica libertação. Sua união pessoal com o Senhor deve envolver
todos os aspectos de sua vida e atividade”.
Concluindo a catequese, Bento
XVI confiou todos os presbíteros, neste Ano Sacerdotal, à proteção de Maria, Mãe da
Igreja, e pediu orações para que eles cresçam fiéis à sua missão de serem sinais da
presença e da infinita misericórdia de Cristo.
Em seguida, o papa saudou os
fiéis em várias línguas, entre as quais o português:
“Amados peregrinos
de língua portuguesa, uma cordial saudação de boas-vindas para todos, nomeadamente
para o grupo de Famões e os paroquianos de Espinho, confiando às vossas preces de
modo particular os sacerdotes, neste ano a eles dedicado, para que sejam, a exemplo
do Santo Cura d´Ars, sinal e presença da infinita misericórdia de Deus no meio dos
seus irmãos. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção”. (CM)