JESUÍTAS PEDEM QUE DIREITOS DOS REFUGIADOS SEJAM RESPEITADOS
Cidade do Vaticano, 20 jun (RV) - Celebra-se hoje, 20 de junho, o Dia Mundial
do Refugiado.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
(ACNUR) o mundo contava, até o fim do ano passado, cerca de 42 milhões de deslocados
internos e refugiados. Por ocasião deste Dia, o Serviço Jesuíta para Refugiados (JRS)
lançou um apelo aos governos, para que respeitem os direitos humanos, e criem, em
seus países, um ambiente propício para a integração dos refugiados e dos migrantes.
Em
especial, o JRS acusa países como Itália, Estados Unidos e Grécia de violarem as leis
internacionais de proteção aos refugiados. "Os políticos e os meios de comunicação
incitam a pensar que a chegada do estrangeiro é uma ameaça para a segurança pública
ou para a identidade cultural, e omitem as contribuições positivas dadas pelos refugiados
e pelos migrantes, para o desenvolvimento econômico e cultural das nações de acolhida."
O JRS trabalha em mais de 50 países em todo o mundo. Conta mais de mil funcionários,
entre leigos, jesuítas e outros religiosos e religiosas, para dar resposta às necessidades
de educação, saúde e assistência social a mais de meio milhão de refugiados e deslocados.
Um
desses países é Angola, onde o JRS está presente desde 1996. Quem nos conta o trabalho
da organização no país é o jesuíta Ir. Paulo Welter, advogado brasileiro, que trabalha
no escritório em Luanda (BF)