2009-06-13 18:18:49

EDITORIAL: ANO SACERDOTAL


Cidade do Vaticano, 13 jun (RV) - "Também os sacerdotes devem recordar-se de rezar!" Com essas palavras, Bento XVI acompanha, frequentemente, a habitual entrega do terço aos sacerdotes que o saúdam, no encerramento de uma audiência ou de um encontro com ele. A mim aconteceu mais de uma vez!

Essas palavras retornaram à minha mente, quando o papa proclamou o "Ano sacerdotal" que está para ter início, nos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, o Santo Cura d'Ars, esplêndido modelo de espiritualidade e de zelo para todos os sacerdotes, sobretudo se empenhados na pastoral.

"É sempre forte a tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apressados, deixando-se levar pelas atividades e pelas preocupações humanas" – diz ainda o papa. Fazendo eco às palavras do Cura d'Ars: "Alguns parecem dizer assim ao bom Deus: "Tenho apenas duas palavras a te dizer, assim farei tudo com rapidez e irei embora da tua presença!"

Se o problema da união com Deus se apresenta para todos os cristãos, apresenta-se em particular para os sacerdotes, requisitados de todas as partes, enquanto o número deles diminui ou permanece baixo, em relação às expectativas.

Obviamente, a santidade dos sacerdotes é, antes de tudo, uma responsabilidade deles próprios, mas diz respeito também a toda a comunidade dos fiéis. Bastam alguns sacerdotes indignos a ferir profundamente a credibilidade da Igreja. E, por outro lado, a solidariedade espiritual da comunidade é um fortíssimo amparo para a vida espiritual e apostólica destes.

Em resumo: o Ano Sacerdotal vale não apenas para os sacerdotes, mas para todos. (Pe. Federico Lombardi)







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