2009-06-12 12:21:43

DIA MUNDIAL CONTRA O TRABALHO INFANTIL


Cidade do Vaticano, 12 jun (RV) - Celebra-se hoje o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.

Ao mesmo tempo em que se celebram os progressos alcançados nos últimos dez anos, a data de hoje evidencia os desafios que ainda restam, enfatizando o papel fundamental da educação na solução do problema, bem como, a exploração de meninas no trabalho infantil.

No Brasil, ainda existem milhões de crianças e adolescentes que trabalham e não têm acesso aos direitos básicos como educação, saúde, lazer e liberdade individual. Muitas ainda, estão expostas às piores formas de trabalho infantil, sendo envolvidas em atividades que prejudicam, de forma irreversível, seu desenvolvimento físico, psicológico e emocional.

O tema da campanha deste ano no Brasil é "Com educação, nossas crianças aprendem a escrever um novo presente, sem trabalho infantil". Em todo o país, milhares de pessoas e instituições se unem no intuito de fortalecer a mensagem central de combate ao trabalho infantil, pela promoção da educação.

Segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicado nesta quarta-feira, 100 milhões de meninas são vítimas do trabalho infantil em todo o mundo. A OIT também advertiu que muitas das vítimas do trabalho infantil sofrem abusos sexuais.

De acordo com a OIT, apesar de o número de crianças no trabalho ter diminuído, a crise econômica mundial pode reverter essa conquista. O relatório chama a atenção para a realidade de muitas famílias que preferem mandar os meninos para a escola, deixando as meninas em casa.

Um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é que todas as crianças possam concluir um curso completo de educação básica até 2015, porém em todo o mundo, 75 milhões de crianças em idade escolar de base não freqüentam a escola.

Para uma criança, a educação é o primeiro degrau para o acesso a um trabalho decente e um nível de vida melhor. Diversas pesquisas demonstraram que educar as meninas é uma das medidas mais eficazes para lutar contra a pobreza.

Segundo a OIT, as meninas que recebem instrução, conseguem empregos bem remunerados, casam-se mais tarde e têm menos filhos. E as mães que têm acesso à educação, fazem questão de enviar seus filhos à escola, aumentando as chances de um futuro melhor. (MJ/BF)







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