(3/6/2009) A desigualdade no acesso à saúde esteve no centro do discurso que D. Zygmunt
Zimowski, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde proferiu na
62ª Assembleia da Organização Mundial da Saúde.. Alertou para a redução e, em
certos casos, o cancelamento, de programas de assistência aos sistemas de saúde dos
países mais pobres. D. Zygmunt ressaltou a importância da ajuda das organizações
de inspiração religiosa e administradas pela Igreja na assistência às pessoas que
vivem na pobreza. "Tais instituições já sofrem profundamente os efeitos da actual
crise económica, pois não têm acesso a verbas governamentais ou internacionais". O
Arcebispo frisou que o trabalho desta organizações religiosas é conduzido por valores
de dignidade da vida humana, "princípios adoptados pela Assembleia da OMS, como a
equidade, a solidariedade, a justiça social e o acesso universal aos serviços". O
arcebispo recordou que o grande desafio a alcançar, na área da saúde, é a igualdade.
D. Zygmunt pediu que seja aprovada a proposta que visa desenvolver e alcançar estratégias
para melhorar a saúde pública, especialmente no que diz respeito às injustiças existentes.
Milhões de crianças em todo o mundo não se desenvolvem no seu potencial por falta
de acesso à saúde.