Migrantes, rosto visivel da Igreja

(3/6/2009) O secretário do Pontifício Conselho Pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes D. Agostinho Marchetto, inaugurou nesta terça-feira em Tecún-Umán, na Guatemala, um encontro de bispos dos Estados Unidos, México, América Central e Caraíbas .
Falando sobre "Igreja conciliar e pastoral do acolhimento", Dd. Marchetto evocou o valor do Concílio Vaticano II, evidenciando a dinâmica dialógica entre a corrente progressista e a corrente conservadora – dinâmica que deu a possibilidade à Igreja Católica de progredir.
Falou ainda da Instrução Erga migrantes caritas Christi, publicada há cinco anos.
"A única Igreja Católica é constituída pelas e nas igrejas particulares, assim como as Igrejas particulares são constituídas na e pela Igreja universal” – disse.
Segundo D. Agostinho Marchetto, através da pastoral específica do fenómeno migratório, que coloca em contacto pessoas de etnia, nacionalidade e religiões diferentes, torna-se "visível a autêntica fisionomia da Igreja".
A cultura do acolhimento, portanto, deve ser a base para esta pastoral. Acolhimento como oportunidade privilegiada para os migrantes católicos, mesmo que dolorosa, mas que leva "a um maior sentido de pertença à Igreja universal, para além de toda a particularidade".


"Colocando juntos 'diálogo e anúncio', a Igreja faz - se história de um povo em caminho e é chamada a construir uma nova história, dom de Deus e fruto da liberdade humana" – acrescentou.