2009-05-31 13:19:46

A jovem Maria da Visitação - "estupendo ícone da Igreja na perene juventude do Espírito: Bento XVI na alocução do meio-dia


(31/5/2009) Ao meio-dia, dirigindo-se aos largos milhares de fiéis e turistas congregados na Praça de São Pedro, antes do canto do Regina Coeli, Bento XVI comentou de novo o sentido do Pentecostes.
“O Espírito Santo, que com o Pai e o Filho criou o universo, que guiou a história do povo de Israel e falou por meio dos profetas, que na plenitude dos tempos cooperou na nossa redenção, no Pentecostes desceu sobre a Igreja nascente, tornando-a missionária e enviando-a a anunciar a todos os povos a vitória do amor divino sobre o pecado e sobre a morte”.

“O Espírito Santo é a alma da Igreja. Sem Ele, a que é que se reduziria a Igreja? Seria certamente um grande movimento histórico, uma complexa e sólida instituição social, porventura uma espécie de agência humanitária. E é assim que de facto a concebem os que a consideram fora de uma perspectiva de fé.
Na realidade, porém, na sua autêntica natureza e também na sua mais autêntica presença histórica, a Igreja é incessantemente plasmada e guiada pelo Espírito do seu Senhor. É um corpo vivo, cuja vitalidade é precisamente fruto do invisível Espírito divino”.

O Papa recordou que este ano, caindo a 31 de Maio, a celebração do Pentecostes coincide com “a bela festa mariana da Visitação”. Depois de ter concebido por obra e graça do Espírito Santo, é o mesmo Espírito de amor que a leva a ir em ajuda da prima Isabel.

“A jovem Maria, que leva no seio Jesus e, esquecendo-se de si, acorre em ajuda do próximo, é um estupendo ícone da Igreja, na perene juventude do Espírito, da Igreja missionária do Verbo incarnado, chamada a levá-lo ao mundo e a testemunhá-lo especialmente no serviço da caridade. Invoquemos, portanto, a intercessão de Maria Santíssima, para que obtenha para a Igreja do nosso tempo a graça de ser potentemente reforçada pelo Espírito Santo”.

“Sintam, de modo particular, a presença reconfortante do Paráclito as comunidades eclesiais que sofrem perseguição pelo nome de Cristo, para que, participando nos seus sofrimentos, recebam em abundância o Espírito da glória” – concluiu o Papa.








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