Roma, 17 mai (RV) - Matteo Ricci, o jesuíta e cientista italiano – que viveu
entre 1552-1610 –, missionário na China, entre os séculos XVI e XVII, continua sendo
ainda hoje “modelo de profícuo encontro entre a civilização européia e a chinesa”.
Este o sentido de uma mensagem enviada pelo Papa Bento XVI ao bispo de Macerata Dom
Claudio Giuliodori por ocasião da abertura das celebrações organizadas pela diocese
em honra de Matteo Ricci.
O jesuíta Matteo Ricci – escreve o papa na mensagem
que Dom Giuliodori leu neste domingo durante a Santa Missa – “dotado de profunda fé
e de extraordinário engenho cultural e científico, dedicou longos anos da sua existência
a tecer um profícuo diálogo entre o Ocidente e o Oriente. Associo-me, portanto, com
alegria a todos aqueles que recordam esse generoso filho da sua terra, obediente ministro
da Igreja e intrépido e inteligente mensageiro do Evangelho de Cristo”.
Enfim,
o Santo Padre recorda também a “intensa atividade científica e espiritual” do jesuíta
natural de Macerata, e a “inovadora e peculiar capacidade que ele teve de se aproximar,
com muito respeito, das tradições culturais e espirituais chinesas no seu conjunto”.
(SP)