2009-05-15 12:51:46

PAPA AO PATRIARCADO GRECO-ORTODOXO: "TESTEMUNHEMOS JUNTOS O AMOR DE DEUS"


Jerusalém, 15 mai (RV) - O Santo Padre foi acolhido esta manhã, em Jerusalém, pelo Patriarca Teófilo III, na sede do Patriarcado Greco-ortodoxo.

O papa agradeceu ao patriarca pelo acolhimento fraterno e pela oportunidade que lhe foi oferecida de se encontrar com os líderes das Igrejas e das comunidades eclesiais ali presentes.

Além disso, recordou o histórico encontro entre seu predecessor, Paulo VI, e o Patriarca Ecumênico Atenágoras I, e também o encontro entre João Paulo II e o Patriarca Diodoros. Bento XVI ressaltou que "este santo lugar nos impele a promover o nosso compromisso ecumênico".

"Elevo minha oração, a fim de que nosso encontro possa dar um novo impulso aos trabalhos da Comissão Internacional Conjunta para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas, juntando-se aos recentes frutos dos documentos de estudos e outras iniciativas conjuntas" − frisou o Santo Padre.

Bento XVI recordou a participação do patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, no Sínodo dos Bispos que se realizou em outubro passado, no Vaticano, sobre a "Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja".

"Seu acolhimento e suas palavras foram expressões sinceras da profunda alegria espiritual que nasce da comunhão já existente entre as nossas Igrejas" – sublinhou o pontífice.

"Esta experiência ecumênica – enfatizou o Santo Padre − testemunha o vínculo entre a unidade da Igreja e sua missão. Com os braços abertos na cruz, Jesus revelou a plenitude de seu desejo de atrair a si cada pessoa, formando a união. Doando-nos o seu Espírito, Ele revelou o seu poder de nos tornar capazes de participar de sua missão reconciliadora."

"Devemos redobrar o nosso compromisso, a fim de aperfeiçoar a nossa comunhão, e torná-la completa; devemos testemunhar juntos, o amor do Pai que enviou seu Filho, para que o mundo conheça o seu amor por nós" − ressaltou ainda o papa, sublinhando que os cristãos de Jerusalém devem se empenhar na educação de uma nova geração de cristãos bem formados e engajados, que ajudem no progresso da vida civil e religiosa dessa cidade única e santa.

O pontífice concluiu, fazendo um apelo em prol da liberdade religiosa e da convivência pacífica, e pediu − em favor das novas gerações − o livre acesso à educação e ao trabalho, a perspectiva de uma hospitalidade conveniente, residência familiar e a possibilidade de contribuir e usufruir de uma situação econômica estável. (MJ)







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