2009-05-13 11:26:21

Vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa assegura que a peregrinação de Maio, em Fátima, terá presente quem mais sofre com a crise


(13/5/2009) D. António Marto quer que a Peregrinação Internacional Aniversária tenha “presente o agravamento das dificuldades no nosso país”.
O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa diz esperar que D. António Marto que a crise não se venha a transformar "numa explosão social violenta”.
“Medo angústia, revolta, sentido do fracasso, são sentimentos normais, mas a crise social não se pode transformar numa crise social violenta. Para evitar, “Estado, empresários, trabalhadores, sindicatos, sociedade civil”, possam “contribuir com a sua parte”.
O Bispo de Leiria – Fátima afirmou ao jornalistas presentes na conferência de imprensa que a simples participação não é suficiente, mas deve “provocar um assumir das responsabilidades a favor dos que precisam” e infundir “coragem para dar os passos necessários para resolver a situação actual”.
“Cada um é chamado a realizar a sua própria parte”, considerou, conduzido pelo “espírito de solidariedade, que é reconhecer em quem está em necessidade um irmão a amar e a ajudar”.
D. António Marto pediu “um alto sentido de responsabilidade” para “encontrar respostas respeitadoras e promotoras da dignidade de todo o ser humano que comporta, entre outras coisas, garantir o direito ao trabalho”.
O Bispo de Leiria – Fátima deixou o apelo para o trabalho em rede “entre todos as instituições cristãs – paroquiais, diocesanas e nacionais”.
“O trabalho em rede é mais eficaz e inteligente”, destacou o bispo, apontando a ajuda que a Caritas diocesana, as Conferências Vicentinas entre outras instituições prestam a cerca de seis mil pessoas.
Também o Santuário de Fátima presta ajuda a muitas igrejas mundiais consagradas a Nossa Senhora. O Pe. Virgílio Antunes, Reitor do Santuário de Fátima confirmou que são muitos os Bispos, as instituições de solidariedade social, e muitos particulares que pedem a ajuda do Santuário.
D. António Marto pediu uma “renovada e séria política social para dar respostas continua às necessidades das pessoas”.
“É preciso sabedoria e coragem para o viver pessoal e social”, num renovado “estilo de vida, mais sóbrio” e capaz de promover “uma solidariedade feita de proximidade e partilha respeitosa e concreta”.
O Bispo de Leiria – Fátima quer ainda ter presente nesta peregrinação a viagem do Papa à Terra Santa, talvez a “viagem é a mais simbólica, corajosa, arriscada e significativa do pontificado”. D. António Marto desatacou a dimensão ecuménica e o impulso no inter-religioso “trilateral entre judeus, cristãos e muçulmanos”, na viagem de Bento XVI.








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