Apelo do Papa aos fiéis de todo o mundo para que não esqueçam os seus irmãos que
vivem na Terra Santa, em condições de grande dificuldade
(1\2/5/2009) Encontrando-se, perto do meio-dia, no Cenáculo de Jerusalém, com os
Bispos e outros Ordinários católicos da Terra Santa, das diferentes Igrejas e ritos,
Bento XVI recordou o papel das comunidades cristãs nestas terras e exortou-as a viverem
na comunhão e na unidade a diversidade das suas tradições.
“As diferentes
Igrejas Cristãs que aqui se encontram representam um património espiritual rico e
variado e são sinal das múltiplas formas de inter-acção entre o Evangelho e as diferentes
culturas. Recordam-nos também que é missão da Igreja pregar o amor universal de Deus
e congregar, de longe e de perto, todos os que por Ele são chamados, para, com as
suas tradições e talentos, formarem a única família de Deus”.
“O Espírito
– sublinhou o Papa – conduz suavemente os nossos corações à humildade e à paz, através
da aceitação, compreensão e cooperação mútuas. Esta predisposição interior para a
unidade, sob a acção do Espírito Santo, é decisiva para o cumprimento da missão (da
Igreja) no mundo”.
“Os Cristãos no Médio Oriente, juntamente com outras pessoas
de boa vontade, estão a contribuir, como cidadãos leais e responsáveis, não obstante
as dificuldades e restrições, para promover e consolidar um clima de paz, na diversidade”.
Tendo referido, com apreço, a acção de solidariedade com os mais necessitados
e de acolhimento dos peregrinos cristãos, da parte das comunidades católicas da Terra
Santa, Bento XVI fez apelo aos fiéis de todo o mundo para que não esqueçam os seus
irmãos que aqui vivem, em condições de grande dificuldade:
“Renovo o meu apelo
aos nossos irmãos e irmãs através do mundo a que apoiem e recordem nas suas orações
as comunidades cristãs da Terra Santa e do Médio Oriente. Neste contexto, desejo exprimir
a minha apreciação pelo serviço oferecido a muitos peregrinos e visitantes que vêm
à Terra Santa, em busca de inspiração e renovação, na esteira de Jesus”.