PAPA: IGREJA É PONTE DE PAZ ENTRE OS POVOS

Cidade do Vaticano, 07 mai (RV) – Na véspera de sua partida para a Terra Santa, duas audiências ocuparam a agenda do papa na manhã desta quinta-feira: na primeira, recebeu o presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca González, que veio ao Vaticano acompanhado de uma comitiva de doze pessoas; em seguida, na Sala Clementina, o pontífice recebeu os 32 recrutas da Guarda Suíça que prestaram juramento ontem, acompanhados de oficiais do corpo do exército pontifício e de suas respectivas famílias.

Em seu discurso proferido em alemão, francês, e italiano, o papa destacou a amabilidade com a qual os guardas suíços velam por ele, por seus colaboradores e hóspedes, amabilidade que deve também caracterizar sua convivência com os colegas.

Ao ressaltar que Roma é uma cidade universal e que a Igreja Católica é internacional, Bento XVI elogiou a Cidade Eterna: "Aqui – disse – vivem homens e mulheres de diferentes culturas, unidos numa comunidade que crê e que, nas coisas mais essenciais da vida, se compreende mutuamente."

"Mas em sua multiplicidade – ressalvou – a Igreja é uma só, se expressa em uma confissão de fé e é unida, concretamente, em sua relação com Pedro e seu sucessor, o papa. Esta experiência que a Igreja lhes oferece aqui é muito importante, e vocês devem comunicá-la aos outros: a experiência que, na fé em Jesus Cristo e em seu amor pelos homens, mundos diversos podem se transformar num só e criar, assim, pontes de paz e solidariedade entre os povos."

Quanto à audiência ao presidente de El Salvador, Elías Antonio Saca González, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou um comunicado informando que, no decorrer do encontro, foram abordados temas relacionados à situação interna do país e à atualidade internacional.

No colóquio entre o papa e o presidente, foi relevado também o compromisso assumido por El Salvador, em promover a cooperação comercial e a luta contra o crime organizado.

Educação, emigração e promoção social também estiveram na pauta do encontro. Enfim, foi evidenciado o bom relacionamento entre Igreja e Estado nesse país centro-americano, auspiciando que este melhore ainda mais, em favor do progresso espiritual, da pacificação e do desenvolvimento nacional. (CM)