2009-05-02 12:43:39

Bento XVI pede orações pelas populações da Terra Santa , a braços com a violência e a injustiça: e assegurou a sua preocupação com todos os que, por todo o mundo, mais sofrem as consequências da actual crise económica.


(2/5/2009) A poucos dias da sua partida para a Terra Santa, Bento XVI pede orações pelas populações daquela região, a braços com a violência e a injustiça: recebendo neste sábado, no Vaticano, os representantes da chamada “Fundação Papal”, de católicos dos Estados Unidos, liderada pelo cardeal Bevilacqua, o Papa assegurou que parte como “peregrino de paz” e assegurou também a sua preocupação com todos os que, por todo o mundo, mais sofrem as consequências da actual crise económica.

Começando por observar que “São Paulo nos recorda que toda a raça humana anseia pela graça divina da paz”, Bento XVI sublinhou que “o mundo de hoje tem realmente necessidade desta paz”, especialmente onde se enfrentam as tragédias da guerra, da divisão, da pobreza e do desespero”. Foi neste contexto que o Papa referiu “o privilégio de visitar a Terra Santa”, dentro de poucos dias.

“Vou como peregrino de paz. Como bem sabeis, desde há mais de sessenta anos que esta região – a terra do nascimento, morte e Ressurreição de nosso Senhor; lugar sagrado para as três grandes religiões monoteístas do mundo – tem sofrido com as pragas da violência e da injustiça. O que tem levado a uma atmosfera geral de desconfiança, incerteza e medo – contrapondo muitas vezes vizinho contra vizinho, irmão contra irmão.
Quando me preparo para esta significativa deslocação, peço-vos de modo especial que vos junteis a mim na oração por todas as populações da Terra Santa e da região. Que possam receber o dom da reconciliação, da esperança e da paz”.

Evocando também o facto de o mundo inteiro estar a contrastar uma grave situação económica, Bento XVI advertiu contra “a tentação de, nestas circunstâncias, esquecer os sem voz preocupando-nos unicamente com as nossas próprias dificuldades”.

“Contudo, como cristãos, temos consciência de que é especialmente quando os tempos são difíceis que temos que actuar mais seriamente para que possa ser escutada a confortante mensagem de nosso Senhor. Mais do que voltarmo-nos para nós próprios, devemos continuar a ser faróis de esperança, força e apoio para os outros, muito especialmente para aqueles que não têm ninguém que deles cuide e os assista”








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