2009-04-21 15:24:27

Prémio Padre Manuel Antunes 2009 atribuído a Adriano Moreira


A Igreja Católica em Portugal atribuiu a Adriano Moreira o Prémio de Cultura “Padre Manuel Antunes” 2009, galardoando uma vida em que teve “a preocupação por inscrever a política num horizonte axiológico, que tenha a pessoa como valor fundamental”.
A distinção, na sua quinta edição, foi instituída pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), procurando destacar anualmente um percurso ou uma obra, onde os valores do Humanismo e da Experiência Cristã se achem reflectidos.
“A edição recente do volume de memórias «A Espuma do Tempo – Memórias do Tempo de Vésperas» oferece-nos a oportunidade para distinguir com o Prémio «Árvore da Vida/Padre Manuel Antunes» o percurso intelectual e cívico de uma figura que tem qualificadamente contribuído para a dignificação da vida pública portuguesa”, refere a acta do júri, agora publicada.

Adriano José Alves Moreira nasceu em 1922. Professor de ciência política e relações internacionais, foi Ministro do Ultramar entre 1961-1963, deputado da partir de 1979 e Vice-Presidente da Assembleia da República entre 1991-1995, deixando então a vida política. É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia de Marinha, da Academia de Ciencias Morales y Politicas de Madrid e da Academia Portuguesa da História.

Para o júri do Prémio, Adriano Moreira apresenta uma “biografia rica”, destacando “como legado cheio de futuro, a sua consideração de que a política é «no fundo, a urgência de travar a batalha da autenticidade, a única onde parece possível ver convergir todos os que pensam que faz parte da dignidade do homem ajudar a construir o mundo»”.

O júri foi constituído por D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais; João Aguiar, presidente do Conselho de Gerência da Rádio Renascença; Maria Teresa Dias Furtado, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; António Vaz Pinto, jesuíta, director da revista «Brotéria»; e José Tolentino Mendonça, director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
Os vencedores das edições anteriores foram o poeta Fernando Echevarria, o cientista Padre Luís Archer, o cineasta Manoel de Oliveira e a professora de Estudos Clássicos Maria Helena da Rocha Pereira.








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