2009-03-19 11:33:16

“Juntos trabalhemos para construir a civilização do amor”; uma religião genuina “rejeita todas as formas de violência e de totalitarismo: não só por princípios de fé, mas também com base na recta razão: Bento XVI aos representantes dos muçulmanos dos Camarões


(19/3/2009) Durante o encontro com os representantes dos muçulmanos dos Camarões Bento XVI recordou que uma relegião genuina “rejeita todas as formas de violência e de totalitarismo: não só por princípios de fé, mas também com base na recta razão.
Neste país africano o Islão representa cerca de 22% de uma população de 17 milhões de pessoas e mantém boas relações com os membros de outras religiões, a começar pelos catolicos ( 27%).Bento XVI louvou este exemplo de convivencia. Nos Camarões, disse, cristãos e muçulmanos “dão testemunho dos valores fundamentais da família, da responsabilidade social, da obediência à lei de Deus e do amor pelos doentes e atribulados.
Plasmando a sua vida segundo estas virtudes e ensinando-as aos jovens, cristãos e muçulmanos mostram não só como favorecem o pleno desenvolvimento da pessoa humana, mas também como se forjam laços de solidariedade com os seus vizinhos e promovem o bem comum.O Papa afirmou que a religião tem o dever “particularmente urgente hoje, de tornar manifesto o vasto potencial da razão humana, que é um dom de Deus e é elevada por meio da revelação e da fé”. Bento XVI acrescentou que os fiéis são “chamados a ajudar os outros a descobrirem os sinais discretos e a presença misteriosa de Deus no mundo”.
Uma religião genuína alarga o horizonte da compreensão humana e está na base de toda a cultura humana autêntica. Rejeita todas as formas de violência e de totalitarismo: não só por princípios de fé, mas também com base na recta razão. Na realidade, religião e razão reforçam-se mutuamente, visto que a religião é purificada e estruturada pela razão e o potencial da razão é plenamente libertado pela revelação e a fé.Bento XVI deixou um apelo à Comunidade Muçulmana dos Camarões para que consiga permear a sociedade com os valores que emergem desta perspectiva e elevam a cultura humana. “Juntos trabalhemos para construir a civilização do amor”.
“Que a cooperação entusiasta entre muçulmanos, católicos e outros cristãos nos Camarões seja para outras nações africanas um farol luminoso do enorme potencial de um empenho inter-religioso para a paz, a justiça e o bem comum”.
(texto integral em "Viagens apostólicas)








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