O encontro de Bento XVI com os movimentos catolicos para a promoção da mulher em Angola
( 22 de Março)
(16/3/2009) A paróquia. O encontro do Papa com estes movimentos vai decorrer
na paroquia de Santo Antonio, criada em 1966. Foi confiada aos Frades Menores Capuchinhos
portugueses que decidiram construir uma nova igreja dedicada a Santo António de Lisboa.
As vicissitudes internas do país atrasaaram muito os trabalhos. Foi por isso que a
Igreja foi acabada em 2005. Ao lado da construção que tem o aspecto de uma tenda ergue-se
uma torre de 35 metros de altura. Entre as muitas obras sociais deve sublinhar-se
a presença de uma escola primária que a turno dá lições a 1.300 alunos. Nestes meses
prosseguem os trabalhos para construir uma escola secundaria, e espera-se um ambulatório
medico.
del Papa con questi movimenti si svolgerà presso la parrocchia di Santo
António, creata nel 1966. Fu affidata ai frati Minori Cappuccini portoghesi che decisero
di costruire una nuova chiesa dedicata a Sant’Antonio di Lisbona. Le vicende interne
del Paese ritardarono molto i lavori. Perciò la chiesa fu ultimata nel 2005. Accanto
al fabbricato, che ha l’aspetto di una tenda, si alza una torre di 35 m. di altezza.
Fra le molte opere sociali va sottolineata la presenza di una scuola primaria che
a turni imparte istruzione a 1.300 alunni. In questi mesi proseguono i lavori per
costruire una scuola secondaria. Inoltre opera anche un ambulatorio medico. A
mulher e a família em Angola. Pelo que diz respeito á Igreja, mas também ás autoridades
angolanas, no país existe uma emergência mulher/família. As guerras tiveram como
consequência o facto de 60 a 70% da população viver abaixo do nível de pobreza, e
este facto atingiu de maneira particular as mulheres e as crianças. Em Angola as escolas
primarias são frequentadas por 27% das meninas e 32 % dos meninos. Apenas 40% das
mulheres angolanas tem um emprego formal, no sector publico ou privado, enquanto que
60% sobrevive com trabalhos informais e mal pagos. O Ministério para a família
e a promoção da mulher nasceu, disse o Presidente da Republica há algumas semanas,,
explicando o motivo da presença de uma delegação oficial no IV encontro mundial das
famílias mo México, precisamente para combater estes flagelos. E são flagelos que
não é fácil superar em pouco tempo pois a cultura dominante não favorece uma sã emancipação
da mulher, embora o governo tenha aderido a todas as convenções internacionais contra
a descriminação feminina, bem como a Declaração dos Direitos das mulheres e das Meninas.
Estas difíceis e precárias condições em que vive grande parte das mulheres angolanas
atingem também aquelas que entram ilegalmente no país, sobretudo na parte setentrional
de Angola para trabalhar na área das minas de diamantes. Varias organizações internacionais,
como “Médicos sem fronteiras”, denunciaram muitas vezes violências sexuais que sofrem
quando são efectuadas rusgas para as expulsar para a Republica Democrática do Congo. Como
recordou a 16 de Janeiro de 2007 o arcebispo de Luanda, a Igreja local gasta uma
media de 300 mil dólares por ano para ajudar na luta contra a pobreza e ao mesmo tempo
para aumentar a instrução e a formação, em particular das mulheres e crianças. Obviamente
a família e os seus valores tradicionais são ameaçados não só pelas condições de vida
precárias, mas também pela invasão de paradigmas culturais deletérios que usam as
televisões para induzir modelos de vida, chamados modernos e libertários, que porém
na realidade vêem em cada angolano um simples consumidor. A presença feminina nas
instituições embora tenha crescido nos últimos anos é sempre muito reduzida. No contexto
das eleições do ano passado tenha sido efectuada uma campanha de registo, nos campos
de refugiados e nas periferias das cidades nas zonas fronteiriças, mas muitíssimos
angolanos, sobretudo mulheres encontram-se sem documentos. São cidadãos que simplesmente
não existem, e portanto não podem votar ou reivindicar direitos.