2009-03-12 19:27:40

'MISEREOR' ORGANIZA MISSÃO DE SOLIDARIEDADE EM FAVOR DA IGREJA NO ZIMBÁBUE


Roma, 12 mar (RV) - "Uma missão de solidariedade pela Igreja no Zimbábue. "Esse é o tema da missão organizada pela obra assistencial alemã 'Misereor', fundada em 1958 pelo então arcebispo de Colônia, Cardeal Josef Frings, para ajudar os pobres nos cinco continentes. A "missão" realizou-se nesta segunda e terça-feira, dias 9 e 10, e teve a participação de bispos europeus e latino-americanos.

Em entrevista concedida ao semanário diocesano de Pavia, o bispo dessa diocese localizada no norte da Itália, Dom Giovanni Giudici, um dos participantes da referida 'missão' da 'Misereor', disse que é absolutamente necessária uma ajuda a Zimbábue.

Dom Giudice fala de uma "situação paradoxal" no Zimbábue, porque, por um lado, "o país se encontra numa condição geográfica muito boa, no mais, este ano a chuva foi abundante, portanto, os campos estão verdejantes e o milho está quase pronto para a colheita"; por outro lado, "existe um substancial esfacelamento das instituições do Estado", o caos impera no sistema de saúde do país. Os hospitais pertencentes às Igrejas cristãs continuam funcionando, mas não há nenhuma presença por parte da saúde pública.

O prelado relata o caos existente também em outra instituição de primeira importância: a instituição educacional. As universidade – explica Dom Giudici – encontram-se com suas atividades paralisadas e no ano acadêmico passado os estudantes tiveram somente 27 dias de aula. "Por isso se faz absolutamente necessário ajudar o país" – reiterou o bispo italiano na referida entrevista. Dom Giudici ressalta que a Igreja católica permanece sendo uma realidade muito atuante no país africano.

Segundo o último Relatório de Médicos Sem-Fronteiras (MSF), os primeiros meses de 2008 foram marcados por um ulterior agravamento da crise econômica e da violência política no país: a situação do Zimbábue, há anos em crise, se deteriorou alcançando níveis alarmantes. Para a ONU, a expectativa de vida no país africano caiu para 34 anos, devido à pandemia do Hiv/Aids. (RL)







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