Em 20 anos João Paulo II visitou a África 16 vezes deslocando-se a 42 nações. Sete
países foram visitados duas ou três vezes.
(12/3/2009) 16 viagens na África . Entre 1980 e 2000, João Paulo II efectuou
16 peregrinações apostólica á africa durante as quais visitou 42 das 53 nações do
continente. A sete países foi mais de duas vezes. Visitou a Costa do Marfim e o Kenya
bem três vezes. O magistério itinerante na África do Papa Wojtyla representa 13% de
todas as suas 104 viagens internacionais. Isto, embora de uma maneira limitada, dá-nos
imediatamente a dimensão da solicitude do Papa pelo continente africano, pelos seus
povos e pelas suas igrejas; solicitude que entre outras coisas encontra uma confirmação
relevante na sua Exortação post-sinodal “Ecclesia in África” de 1995 e que ele quis
entregar pessoalmente, deslocando-se aos Camarões ( Yaoundé) Os discursos e homilias
do Papa durante estas 16 viagens apostólica africanas – 109 dias de apostolado no
continente – são 433. Camarões e Angola. Pensando na iminente viagem de
Bento XVI a estas duas nações da africa ocidentaldeve recordar-se que João
Paulo II visitou duas vezes os Camarões: 1985 e 1995. Depois em 1992 foi a Angola,
ainda dilacerada pela guerra civil. Naquela ocasião – há 17 amos – presidiu a conclusão
das celebrações do quinto centenário do inicio da evangelização; “historia da salvação”
á qual Bento XVI prestará homenagem recordando que se trata de uma das igrejas sub-saharianas
mais antigas do continente
Os flagelos africanos. Em Joanesburgo, na
Africa do Sul a 17 de Setembro de 1975, João Paulo II firmo: è verdade que a África
viveu uma longa e triste historia de exploração pelas mãos de outros. Hoje esta situação
continua com formas novas que incluem o peso oprimente das dividas, as condições iniquias
do comercio, a descarga dos resíduos perigosos e as condições excessivamente severas
impostas pelos programas de reajustamento estrutural.”
As religiões tradicionais.
Em Cotonou, no Bebin a 4 de Fevereiro de 1993, João Paulo II observou: “ O Concilio
Vaticano II que traçou o caminho da Igreja para o final deste milénio, reconheceu
que nas varias tradições religiosas existe algo verdadeiro e bom, das sementes do
Verbo. Ele exortou os discípulos de Cristo a descobrir as riquezas que Deus na sua
magnificência deu aos povos”. Estes são os fundamentos de um dialogo frutuoso, como
dizia o Apostolo Paulo aos primeiros cristãos: “ tudo aquilo que é verdadeiro, nobre,
justo, puro, amável, honrado, aquilo que é virtude e merece louvor, tudo isto é objecto
dos vossos pensamentos” ( Fil 4, 8). Daqui a nossa atitude de respeito: respeito pelos
verdadeiros valores, onde quer que se encontrem, respeito sobretudo pelo homem que
procura viver estes valores, valores que o ajudam a afastar o medo.”