Guiné Bissau proclamou sete dias de luto nacional pelo Presidente Nino Vieira

(3/3/2009) O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, reunido a título extraordinário, proclamou nesta segunda feira sete dias de luto pelo Presidente Nino Vieira, morto durante a madrugada por alguns militares.

O Governo de Carlos Gomes Júnior determinou funerais de Estado, em data a determinar, tanto para Nino Vieira como para o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general João Baptista Tagme Na Waie.

Outra decisão do executivo foi que se crie uma comissão de inquérito para apurar as condições que levaram à morte tanto de Vieira como do general Na Waie, este último vítima da deflagração, no domingo, de uma potente bomba telecomandada, que destruiu por completo o edifício do Estado-Maior.

Entretanto apenas os bancos e as escolas fechadas contrariam o regresso à normalidade da capital da Guiné-Bissau, depois dos assassínios do Presidente "Nino" Vieira e do chefe das Forças Armadas do país. O país recompõe-se, com as fronteiras reabertas, por ar, mar e terra.
Estas fronteiras com o Senegal e a Guiné-Conakri tinham sido encerradas nesta segunda-feira à tarde por ordem dos militares.

Entretanto, em Dacar, o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, anunciou que a viúva do Chefe de Estado assassinado, Isabel Romano Vieira, actualmente refugiada na embaixada de Angola em Bissau, deverá viajar oportunamente para o Senegal, a fim de aí ficar instalada durante os próximos tempos.