(26/2/2009) Num encontro de estudo promovido pela associação internacional caridade
e politica, organizado na conclusão de um ciclo de conferencias sobre a encíclica
de Bento XVI Spe salvi interveio o arcebispo Agostinho Marchetto secretario do conselho
pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes. Partindo das palavras de
São Paulo á comunidade cristã de Roma, “na esperança fomos salvos, sublinhou o facto
da emigração e da esperança formarem um binómio inseparável que acompanha tantos seres
humanos na experiência da viagem para uma vida que se espera melhor e um futuro por
construir. A esperança humana ilumina os caminhos da emigração e ajuda a suportar
fadiga e humilhações. A Doutrina Social da Igreja indica a necessidade de uma cultura
do acolhimento que se deve contrapor ao medo do outro e reafirma que cuidar do bem
comum impõe que se colham as novas ocasiões de redistribuição de riqueza entre as
varias áreas do planeta, em vantagem das mais desfavorecidas. Isto, naturalmente,
exige o empenho de todos e de cada um para reconhecer nos emigrantes valores autênticos
e considerá-los um grande recurso humano