Florença, 26 fev (RV) - “Muitas vezes a Igreja é representada pelos meios de
comunicação não por aquilo que ela é, mas como se fosse admissível às dinâmicas e
às posições de um partido político, portanto, não por aquilo que ela propõe, mas pelo
que lhe vem atribuído”. Foi o que disse ontem o arcebispo de Florença, Dom Giuseppe
Betori, durante um encontro com os dirigentes da região da Toscana da União Católica
Italiana de Imprensa.
Sublinhando “o fundamental papel dos meios de comunicação
na formação dos cidadãos cada vez mais conscientes, na contribuição à transparência
das instituições”, Dom Betori recordou a importância do recente apelo feito aos jornalistas
católicos pelo Papa Bento XVI, a fim de que “ao sentido de responsabilidade e ao espírito
de serviço somem-se uma sempre maior profissionalidade e uma capacidade de diálogo
com o mundo leigo na busca de valores compartilhados”.
Durante o encontro,
a União Católica Italiana de Imprensa apresentou algumas iniciativas entre as quais
um encontro sobre a atualidade dos “códigos deontológicos” da profissão e um documento
aprovado no recente congresso nacional com a proposta de um “Comitê de Ética dos Meios
de Comunicação”. (SP)