2009-02-18 14:29:32

CRISTÃOS DO IRAQUE SÃO TEMA DE ENCONTRO DO CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS


Fatka, 18 fev (RV) – “A importância dos cristãos na reconstrução de um país martirizado como o Iraque”: sobre esse tema, refletiram no último dia 11 os participantes do encontro promovido pelo Conselho Mundial das Igrejas. O evento realizou-se em Fatka, no Líbano, e contou com a presença do arcebispo caldeu de Kirkuk, Dom Louis Sako, e do arcebispo latino de Bagdá, Dom Jean Sleiman, junto com uma dezena de expoentes da Igreja armênia e sírio-católica local.

Durante os trabalhos, informa uma nota, “os representantes das Igrejas no Iraque reafirmaram o seu compromisso em trabalhar juntos com todos os cidadãos iraquianos em prol da reconciliação e a da restauração da paz no país”. No centro da discussão, em particular, a questão da segurança e das migrações forçadas.

“A solução atual para situação – afirma a nota – não consiste em privar o Iraque de seus recursos humanos”, pois “os cristãos iraquianos são filhos autênticos daquela terra, pertencem ao Iraque desde o nascimento da nação e como parte essencial da sociedade iraquiana, eles têm o direito de viver livremente no país, compartilhando os direitos e os deveres com os demais cidadãos”.

Nasce então o apelo, lançado a todos os habitantes do país do Golfo que professam a religião cristã, a fim de que “permaneçam na sua pátria e participem ativamente na sua reconstrução e no seu desenvolvimento”. De fato, os cristãos têm um papel essencial “na construção das instituições sociais e educativas que contribuem à reconciliação nacional e à construção da paz e da estabilidade”.

O encontro promovido pelo Conselho Mundial das Igrejas exortou as Igrejas iraquianas a “não encorajar a emigração”, mas sim “focalizar os esforços na reconstrução da segurança e da estabilidade para todos os iraquianos”, a fim de tornar os cidadãos “capazes de trabalhar juntos, curando as feridas e construindo um futuro melhor”.

Enfim, os participantes do encontro reafirmaram a importância do diálogo entre cristãos e muçulmanos, comprometendo-se em constituir “um fórum ecumênico” que permita a todos os líderes das Igrejas iraquianas seguirem uma linha comum, em relação às autoridades religiosas e políticas locais. (SP)







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