2009-02-17 18:07:09

O apoio do Papa ao trabalho da Fundação João Paulo II para o Sahel
 


(17/2/2009) Bento XVI assinalou os 25 anos da Fundação João Paulo II para o Sahel, fazendo votos de que esta possa “prosseguir eficazmente a sua luta contra os males que, nos países do Sahel, impede as populações de alcançar um desenvolvimento autêntico".
Esta Fundação, instituída por João Paulo II a 22 de Fevereiro de 1984, é confiada ao Conselho Pontifício “Cor Unum” e tem a finalidade de ajudar as populações do Burkina Fasso, Níger, Mali, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Mauritânia, Senegal, Gâmbia e Chade. O organismo tem por objectivo formar animadores, agentes sanitários, hidráulicos, talentos civis, mecânicos, agricultores, criadores de gado e silvicultores.
O seu trabalho passa pela gestão e protecção dos recursos naturais, a luta contra a sede e a desertificação, o desenvolvimento rural e a luta contra a pobreza, procurando envolver activamente as populações locais, com abertura às diversas religiões.
Só em 2008, foram financiados 208 projectos nos referidos países, num valor total que supera os dois milhões de dólares. Segundo o Vaticano, são “iniciativas exemplares, que mudam a vida de aldeias inteiras, envolvendo as comunidades locais”.
Numa mensagem enviada através do cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, o Papa recorda que a Fundação tem oferecido uma ajuda permanente à Igreja Católica na luta contra a seca, a fome e a desertificação.
O texto recorda o "gesto profético" de João Paulo II, que permitiu aos cristãos trabalharem em colaboração com muçulmanos e pessoas das religiões tradicionais africana, em benefício de todos.
"Bento XVI agradece a Deus pelo trabalho desempenhado nesses 25 anos”, escreve o Cardeal Bertone.
O secretário do “Cor Unum”, Mons. Karel Kasteel, que há 15 anos é o Observador da Santa Sé junto da Fundação, explica que nos países em causa “é necessário construir cisternas, poços, fazer tantas obras, como se faz na Europa e em outros continentes”.
Uma característica particular da Fundação é que as três maiores religiões do Sahel trabalham juntas e contam com a colaboração de grandes especialistas israelitas no campo hídrico.








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