2009-02-16 10:51:24

Para breve a canonização do Beato Nuno Álvares Pereira e do Padre Damião, apóstolo dos leprosos


Como se previa, está para breve a canonização do Beato Nuno Álvares Pereira. O seu nome consta, de facto, da lista de 10 Beatos, todos eles religiosos ou religiosas que será votada no próximo sábado, 21 de Fevereiro, na presença do Papa.

Da lista consta também o conhecido “apóstolo dos leprosos”, “Padre Damião” de Veuster, belga flamengo, da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria (Picpus), morto na ilha de Molokai, no meio dos “seus” leprosos em 1889, com 49 anos de idade. Beatificado por João Paulo II, em 1995.

De entre as próximas canonizações, de referir também a de três fundadoras e de quatro fundadores de institutos religiosos:
- Marie de la Croix Jugan, francesa, fundadora das Irmãzinhas dos Pobres; - Catarina Volpicelli, italiana, fundadora das Servas do Sagrado Coração; - Gertrudes Comensoli, italiana, fundadora das Irmãs do Santíssimo Sacramento;
- um bispo polaco, Zygmunt Felinski, fundador das Irmãs Franciscanas da Família de Maria; - o padre Ancangelo Tadini, italiano, fundador das Irmãs Operárias da Bem-aventurada Virgem Maria; o padre dominicano Francisco Coll y Guitart, espanhol, fundador das Irmãs Dominicanas da Anunciação de Nossa Senhora; e o abade Bernardo Tolomei, fundador da Congregação de Santa Maria de Monte Oliveto, em Itália, da Ordem de São Bento.

Da lista faz parte também o espanhol Maria Rafael Baron, religiosos da Ordem Cistercense de observância estrita.

Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Santarém (Portugal) a 24 de Junho de 1360. Como Condestável do reino, foi militar invencível; mais tarde, vencendo-se a si mesmo, pediu a admissão, como irmão leigo, na Ordem do Carmelo.
Foi no desejo de viver mais perfeitamente o ideal de santidade próprio de todo o baptizado, que o Beato Nuno quis imitar mais de perto a Cristo. Por isso, renunciando às honras e comodidades do mundo, escolheu um caminho de humildade, pobreza e obediência, para, como Cristo, servir melhor os homens seus irmãos.
Tinha grande piedade e confiança para com Nossa Senhora. Pedia esmolas pelas portas e desempenhava os ofícios mais humildes, mostrando grande compaixão e liberalidade para com os pobres. Morreu no domingo da Ressurreição do ano 1431 (1 de Abril).
A sua memória litúrgica (até agora, em Portugal) celebra-se a 6 de Novembro.








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