Ulaanbaatar, 16 fev (RV) – A Igreja na Mongólia está dando impulso, na sua
programação pastoral, à instrução católica, buscando criar nos próximos anos uma instituição
para acompanhar as crianças desde a escola primária até a universidade.
Foi
o que afirmou o Prefeito Apostólico de Ulaanbataar, Dom Wenceslau Padilla, que reafirmou,
entre as prioridades da ação da Igreja na Mongólia, a criação de um sistema educativo
católico global”. É um passo importante, disse o arcebispo, antes de tudo porque a
instrução católica contribui para a mudança de mentalidade e para o crescimento da
Igreja na Mongólia. Depois, os estudantes universitários não deverão mais ir para
outros países para completar sua formação.
Este processo, afirma Dom Padilla,
poderá contribuir para o florescimento de vocações e, por conseguinte, para a vida
da Igreja local, que, com seus 500 fiéis, ainda depende muito dos missionários.
Atualmente,
a Igreja Católica administra algumas escolas maternas e elementares, mas o objetivo
é se comprometer com a instrução superior e acadêmica.
Enfim, o Prefeito Apostólico
de Ulaanbataar comunica outro evento importante para a Igreja da Mongólia: o próximo
ingresso no seminário de Daejeon, na Coréia do Sul, do primeiro aspirante ao sacerdócio
de origem mongol. O jovem Enkh Baatar, 21 anos, fez seu discernimento vocacional graças
ao acompanhamento de Dom Padilla e de outros sacerdotes Missionários de Scheud. (MT)