2009-02-12 10:15:49

ATIVIDADES RECORDAM A MORTE DE IRMÃ DOROTHY STANG


Anapu, 12 fev (RV) – Hoje a Igreja do Brasil recorda os quatro anos da morte da missionária norte-americana Irmã Dorothy Stang. A religiosa foi assassinada na cidade de Anapu, sudoeste do Pará, onde atuava defendendo direitos dos trabalhadores rurais e projetos de desenvolvimento sustentável na região.

Em memória da missionária, o Comitê Dorothy en Defesa da Vida, programou uma série de atividades. Na manhã de hoje em Anapu, haverá uma missa presidida pelo Bispo da prelazia de Xingu (PA), Dom Erwin Krautler, na igreja matriz de Santa Luzia.

À tarde, a partir das 13h, será exibido o documentário "Mataram Irmã Dorothy”, no clube Planeta Tropical, com espaço para debate. Ainda será feita uma visita ao túmulo da Irmã.

Em Belém (PA), o Comitê Dorothy en Defesa da Vida também organizou uma série de atividades que incluem uma audiência com o Presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Rômulo Ferreira Nunes, a partir das 10h, na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE/PA). O objetivo do encontro é cobrar da justiça explicações pela soltura dos principais suspeitos e mandantes pela morte da religiosa.

A partir das 18h, haverá celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Belém, e Vice-Presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), Dom Orani João Tempesta. A missa será celebrada na paróquia Santa Maria Goretti. No local, está localizada a casa sede da Congregação Notre Dame de Namur, da qual Irmã Dorothy Stang fazia parte.
 De acordo com Irmã Margarida Pantoja, uma das coordenadoras do Comitê Dorothy en Defesa da Vida, embora a missionária norte-americana tenha partido muito cedo, o momento é de continuar com a luta, e dar prosseguimento ao sonho plantado por ela entre as famílias mais pobres e sofridas da floresta amazônica: RealAudioMP3
 Irmã Dorothy Stang, considerada defensora da floresta amazônica e da cidadania dos povos ribeirinhos, tinha 73 anos e morava no Brasil há 30. A missionária foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros, no município de Anapu. Ela trabalhava com a Pastoral da Terra (CPT) e liderava o Programa de Desenvolvimento Sustentável em uma área autorizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. (TA)







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